Recomenda-se tomar cloridrato de paroxetina em dose úni- ca diária, pela manhã, com a alimentação. Você deve engolir os comprimidos, de preferência com um copo de água. As doses variam de acordo com a indicação do médico.
A paroxetina (Pondera) habitualmente causa sedação, e é preferiv iniciar o tratamento à noite. Para uma parcela de pessoas, porém, pode causar um aumento no estado de alerta. Nesses casos, é melhor tomado pela manhã. Esses paraefeitos imediatos à tomada não guardam relação com a eficácia do tratamento para o paciente.
Prisão de ventre, diarreia, vômitos, boca seca; Sudorese; Astenia, ganho de peso corporal.
São moléculas parecidas de um grupo comum de antidepressivos. Porem, cada molécula tem suas particularidades. A fluoxetina por exemplo é associada a leve perda de peso e a paroxetina é mais eficaz nos sintomas ansiosos e da leve ganho de peso.
A paroxetina é o melhor antidepressivo para o transtorno do pânico, e a fluoxetina, um dos piores. Entretanto, a fluoxetina pode ser usada para tratar o pânico, e tem aprovação para este uso.
A princípio não há indicação dessa associação pois ambos são da mesma classe de antidepressivos. A meu ver o ideal é utilizar a dose máxima de uma dada medicação e só depois trocar ou associar outra. Entretanto alguns pacientes beneficiam-se de mais de um medicamento da mesma classe.
O assim chamado "desmame", deverá se inscrever num programa de retirada lenta da substância, devendo haver uma redução gradual de cerca de 25% da dose utilizada a cada 30 dias, para serem evitados efeitos colaterais geradores de sinais e sintomas que, agrupados, formam a assim chamada "síndrome serotoninérgica", ...
No geral, as diretrizes sugerem evitar a descontinuação abrupta. Várias referências sugerem que a descontinuação seja feita de forma gradual e num período de 2 a 4 semanas com reduções lineares até a dose terapêutica mínima ou metade da menor dose terapêutica antes da completa retirada.
A retirada necessita ser gradual. Deve buscar um psiquiatra, ele avaliará se já é o momento adequado para o desmame, recomendará a forma correta de retirada. A venlafaxina deve ser retirada de forma gradual, pois o paciente terá grandes chances de ter um quadro de "mal estar" se parar de forma súbita.
O tratamento da síndrome de abstinência é óbvio: basta reiniciar a droga cuja retirada intempestiva foi responsável por ela. Com o reinício do tratamento os sintomas começam a melhorar já nas primeiras 24 horas.