Ringer Lactato A composição do Ringer Lactato é usada na reidratação e na reposição de sódio, potássio, cloreto e cálcio. O soro é usado, ainda, no tratamento de acidoses, principalmente as metabólicas, quando há acúmulo excessivo de ácido no corpo. O uso da solução precisa ser intravenoso e individualizado.
Os soros comumente aplicados após a picada de cobra são os seguintes: cobra desconhecida = soro anti-ofídico (polivalente); jararaca = soro anti-botrópico ou soro anti-ofídico (polivalente); cascavel = soro anti-crotálico ou soro anti-ofídico (polivalente);
Além da produção de soros antitóxicos e antivenenos o Instituto produz soro antilonomia (uma lagarta que produz um veneno fatal) e soro anti-botulínico. E é responsável pelo desenvolvimento de 51 % das vacinas e 56% dos soros para uso profilático e curativo do Brasil.
O soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. Primeiro, retira-se o veneno da cobra (1). Em seguida, injetam-se pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias (2) .
A produção de soro é realizada no corpo de outro ser vivo, que normalmente é um mamífero de grande porte, como um cavalo. Injeta-se nesse animal, em doses controladas, o antígeno contra o qual aquele organismo deve produzir anticorpos.
O soro são substâncias que contém anticorpos prontos para combater uma doença, toxinas ou venenos (de cobra, por exemplo). Ele é utilizado em casos em que o organismo não conseguiria produzir anticorpos específicos a tempo de combater o agente invasor.
Recomenda-se em: Casos benignos: Aplicar 1 frasco pela via subcutânea do produto já reconstituído. Casos graves: Aplicar 3 frascos ou mais, do produto já reconstituído, pela via subcutânea ou intramuscular ou endovenosa a critério do médico veterinário.
O pico do efeito do veneno nos tecidos moles é em 2 a 4 dias. As equimoses são menos comuns após picadas de copperhead e cascavéis de Mojave.
No Brasil, as picadas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes. O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da picada, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.