A patologia é um ramo da ciência médica primeiramente a respeito da causa, da origem e da natureza da doença. Envolve o exame dos tecidos, dos órgãos, de líquidos corporais e de autópsias a fim estudar e diagnosticar a doença.
“Na patologia, o diagnóstico de doenças é feito por meio de exames macroscópicos e microscópicos realizados em amostras de células e tecidos”, explica Aloísio Souza da Silva, patologista do Grupo Fleury. Exemplos de exames de anatomia patológica são papanicolau, pulsão de tireoide e análise de células cancerígenas.
A Citopatologia é área de atuação da Anatomia Patológica que estuda as doenças a partir de observação ao microscópio de células obtidas por esfregaços, aspirações, centrifugação de líquidos e outros métodos.
Neste tipo de procedimento é inserida uma agulha através da pele até o tumor, para a remoção de uma amostra de células tumorais com uma seringa. O posicionamento da agulha é geralmente guiado por um exame de imagem, como, por exemplo, uma tomografia computadorizada (biópsia percutânea).
O exame clínico, os métodos de imagem e o laudo anatomopatológico final são mais precisos em relação a isso, já que a biópsia representa apenas um fragmento do tumor. Com a biópsia, é possível saber qual é o tipo do câncer, seu local de surgimento e de que forma ele se desenvolveu.
Outra informação apresentada na biópsia é o Grau (histológico ou nuclear). O Grau é representado por uma escala que demonstra quão diferente a célula tumoral está em relação à célula mamária normal. Quanto maior é o grau, mais diferente e, portanto, mais agressivo é o tumor.