Mesmo com maioria católica, o país é oficialmente um Estado laico, ou seja, adota uma posição neutra no campo religioso, busca a imparcialidade nesses assuntos e não apoiando, nem discrimina nenhuma religião.
Brasil: A Constituição Brasileira, promulgada em 1988, afirma em seu preâmbulo ser promulgada "sob a proteção de Deus", no entanto, não é estipulada uma religião oficial. O artigo 5º, incisos VI, VII e VIII asseguram a liberdade religiosa.
Estado religioso: É aquele em que a religião interfere de alguma forma na legislação ou gestão pública e é também chamado de Estado confessional.
Estado laico é aquele que não adota religião oficial, promove a liberdade religiosa e protege, igualmente, aqueles que não optarem por uma crença. Compartilhe!
Secularização é o nome dado ao processo descrito por alguns teóricos da Sociologia que engloba o abandono gradual da religião e de organizações sociais construídas sobre bases tradicionais. ... De um lado, há aqueles que defendem a existência inegável do processo de secularização no mundo contemporâneo.
Com isso, a temática da "secularização" foi remodelada e expandida em três frentes: a secularização propriamente dita passou a ser descrita não apenas como um processo, mas também como um projeto sociopolítico inacabado; o secularismo, por outro lado, é a doutrina política que sustenta o mundo secular e que se opõe à ...
Entendendo secularização como perda da capacidade de influência social e cultural da religião para impor e regular crenças e práticas e, também, o aumento da capacidade das sociedades para guiar seu próprio destino, sem participação das instituições religiosas, isto é, a esfera humana ganhando autonomia em relação aos ...
O conceito de secularização diz respeito ao processo de separação, ou gradual abandono, das formas tradicionais de estruturação social baseadas na religiosidade. A sociologia de Max Weber influenciou e ainda influencia profundamente grande parte do pensamento sociológico.
Secularidade (qualidade ou característica de secular) é a condição de quem vive no século, isto é, entre as coisas do mundo e da vida. Opõe-se ao estado religioso, próprio dos que fizeram votos. ... Secularismo, segundo ele, implica restringir a religião ao espaço privado exclusivamente.
O pluralismo religioso é um fenômeno da sociedade moderna que desafia o ser humano à viver de forma respeitosa com o diferente. É um novo paradigma que abre espaço às diversas cosmovisões religiosas, que por meio do diálogo e alteridade busca o entendimento, a paz e a tolerância entre os indivíduos.
Diálogo inter-religioso é a ideia de que as diferentes religiões do mundo devem evitar a busca pela supremacia mundial e, ao invés disso, devem dialogar e se respeitar mutuamente, procurando evitar conflitos com motivação religiosa.
A pluralidade religiosa existente no Brasil permite um sem número de crenças e cultos. Bem por isso a variedade de datas comemorativas, voltadas à crença em determinada religião envolta em liturgias próprias.
Pluralismo religioso é uma condição observada em sociedades nas quais não ocorre a hegemonia de uma única religião, ou a hegemonia religiosa tende a desaparecer. Pode ser considerado uma consequência da democratização das sociedades, considera todos os sujeitos religiosos como legítimos.
Cada etnia indígena tinha sua visão de mundo. Ou seja, sempre houve uma pluralidade religiosa por aqui, mas pluralismo é coisa mais recente. Envolve a ideia de Estado laico e liberdade religiosa. Os colonizadores de então impuseram sua fé cristã como única possibilidade.
Pluralismo é basicamente a crença de que as religiões do mundo são igualmente válidas e verdadeiras na sua comunicação da verdade sobre Deus, o mundo, ea salvação.
Como efeito da globalização no campo religioso brasileiro há uma pluralização de suas modalidades que vai, paulatinamente, corroendo o monopólio católico sobre esse campo e, visto que isso faculta aos indivíduos um aumento considerável das opções identitárias religiosas, um “situação de mercado” vai se consolidando ...
Uma das coisas que mais fica evidente nesse processo de horizontalização da globalização da religião é o ganho de autonomia identitária dos indivíduos frente às “tradições” que sustentam muitas das modalidades religiosas existentes na atualidade.
Religião em tempos de globalização e transnacionalização religiosas: a produção da crença e a reinvenção de tradição a partir contato intercultural entre diferentes sujeitos e instituições.
De acordo com The World Factbook, elaborado pela CIA com dados de 2012, os sistemas religiosos e espirituais com maior número de adeptos em relação a população mundial são: cristianismo (28%); islamismo (22%); hinduísmo (15%); budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outros (14,5%).