O envelhecimento da placenta ocorre então, quando ela atinge graus maiores antes do momento esperado, causando problemas como o parto prematuro e a falta de distribuição de nutrientes e oxigênio para o bebê. O envelhecimento da placenta é algo perigoso, mas que pode ser evitado na maioria das vezes.
Com o passar do tempo e evolução da gravidez, algumas áreas da placenta recebem uma pequena deposição de sais de cálcio, formando pequenas calcificações. Essas calcificações (dependendo do seu tamanho) podem ser vistas no exame de ultrassom, formando pequenos pontos brancos na placenta.
A placenta é irrigada por inúmeros vasos sanguíneos que recebem nutrientes e oxigênio do sangue da mãe para que cheguem até o bebê pelo cordão umbilical. Conforme a gestação avança, a placenta também amadurece. Esse é um processo natural, não representando nenhum risco para a vida da mãe ou do bebê.
O grau de maturidade pode ser obtido pela intensidade, quantidade e extensão destas calcificações da placenta expresso como um escore que varia de 0 a III. Essa classificação foi feita a partir de um estudo realizado em 1979 por Peter Grannum e colaboradores, e é usada até hoje.