A aprendizagem dialógica ocorre em interações que aumentam a aprendizagem instrumental, favorecem a criação de sentido pessoal e social, são guiadas por princípios de solidariedade e em que a igualdade e a diferença são valores compatíveis e, mutuamente, enriquecedores (Aubert et al., 2008: 167).
Por suas características ligadas à valorização do ser e à construção de relações solidárias e igualitárias, a aprendizagem dialógica apresenta-se como ferramenta que auxilia na superação dos desafios que permeiam o bom êxito do processo de ensino e aprendizagem nas escolas, e cuja concretização é possível a partir de ...
O professor deve adequar a linguagem e o conteúdo levando em consideração a audiência que irá participar da aula, indo além da linguagem verbal e inserindo em suas salas, ferramentas de ensino, tais como, material midiático e games, visando à dinamização do processo de ensino-aprendizagem.
Martin Buber o compreende como professor-construtor de uma comunidade dialógica, tendo um papel fundamental na formação do caráter dos indivíduos. Paulo Freire desenvolve esta noção e defende um professor-político que desempenha um papel central na formação de indivíduos críticos e na libertação dos oprimidos.
Para Bakhtin, o dialogismo — também chamado de "relações dialógicas" — são relações entre índices sociais de valores que constituem o enunciado, compreendido como unidade da interação social. ... Elas só são possíveis entre enunciados integrais de diferentes sujeitos do discurso".
A Aprendizagem Dialógica prioriza as interações com maior presença de diálogos, entre pessoas o mais diversas possível, buscando o entendimento de todos e valorizando as intervenções em função da validade dos argumentos.
O Dicionário Formal define o Texto Dialógico como aquele que "deve ser lido como início de um debate, despertando interesse pelo assunto e levando a uma tomada de posição do leitor, discordando ou concordado, dando uma resposta ao autor do texto". ...
O conceito de dialogismo foi elaborado pelo linguista russo Mikhail Bakhtin, que o explica como o mecanismo de interação textual muito comum na polifonia, processo no qual um texto revela a existência de outras obras em seu interior, as quais lhe causam inspiração ou algum influxo.
Como a realidade linguístico-social é heterogênea, nenhum sujeito absorve uma só voz social, mas sempre muitas vozes. ... O sujeito dialógico nem se situa numa perspectiva totalmente passiva, nem é autônomo a ponto de ser o único responsável pela sua constituição.