A alcalose metabólica é normalmente tratada pela reposição da água e de eletrólitos (sódio e potássio) enquanto tratam a causa. Raramente, quando a alcalose metabólica é muito grave, administra-se ácido diluído por via intravenosa.
Os sintomas da alcalose são respiração ofegante, entorpecimento, rigidez muscular e convulsões. O contrário também pode ocorrer e é até mais comum. Quando o pH do sangue está abaixo da faixa normal, ocorre a acidose. Sua principal causa é a respiração reduzida, o que aumenta a concentração de CO2 no organismo.
Alcalose respiratória é a diminuição primária da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) com ou sem redução compensatória do bicarbonato (HCO3−); o pH pode estar alto ou quase normal. A causa é o aumento da frequência respiratória e/ou do volume (hiperventilação).
GASOMETRIA NO SANGUE VENOSO No geral, o pH, a PCO2 e o HCO3 tem valores similares no sangue venoso e arterial. A principal diferença é a pressão parcial de oxigênio que no sangue venoso é menor que a metade do sangue arterial. O sangue venoso, portanto, não deveria ser usado na avaliação da oxigenação.
O exame de gasometria arterial, em média, custa a partir de R$10,00 e pode chegar a R$60,00, dependendo do laboratório.
Para analisar uma gasometria arterial, precisamos olhar os parâmetros abaixo:
As causas comuns de PCO2 baixa são: alcalose respiratória primária, asma, insuficiência cardíaca e pneumonia e para PCO2 elevada são: acidose, respiratória primária, doença pulmonar crônica e depressão do SNC. também é chamado de acidemia.
Os parâmetros mais comumente avaliados, e seus valores de referência, na gasometria arterial são:
Se todas as Bases do paciente quando somadas não corresponderem ao valor de referência da Buffer Base, esse excesso é correspondente ao Base Excess. O valor normal para o Base Excess é entre a faixa de -3 a +3.
A gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
Valore de referência para o Base Excess: de -3 a +3. Se tivermos um valor de bases menor que -3, o organismo está perdendo bases por um distúrbio primário (acidose metabólica) ou compensatório (alcalose respiratória – excreção maior de bases para compensar uma diminuição da PCO2).
Os desequilíbrios ácido-base são alterações patológicas da pressão parcial de dióxido de carbono (Pco2) ou de bicarbonato sérico (HCO3−) que tipicamente produzem valores de pH arterial anormais. Acidemia ocorre quando o pH plasmático é < 7,35. Alcalemia se dá quando o pH plasmático > 7,45.
Os distúrbios ácidos-básicos (DAB) ocorrem devido ao desequilíbrio do pH sanguíneo. Trata-se de problemas clínicos frequentes, como a acidose tubular, acidose lática e cetoacidose diabética, e seu tratamento depende do diagnóstico médico e da identificação do distúrbio.
O bicarbonato também regula o equilíbrio ácido-básico. Os eletrólitos geralmente são perdidos juntamente com a perda de líquidos, como no suor excessivo, vômitos ou diarreias. Distúrbios renais que alterem a filtração ou reabsorção da urina também podem levar a desequilíbrios hidroeletrolíticos.
A acidose metabólica e a alcalose metabólica são causadas por um desequilíbrio na produção de ácidos ou bases e na excreção renal. A acidose respiratória e a alcalose respiratória são provocadas por alterações na exalação de dióxido de carbono devido a distúrbios pulmonares ou respiratórios.
O equilíbrio ácido-base no sangue e nos tecidos reveste-se de uma tal importância que inúmeras funções biológicas estão envolvidas na sua regulação, incluindo a respiração, a excreção, a digestão e o metabolismo celular.
A forma como o organismo regula a concentração dos íons hidrogênio (H+) é de fundamental importância para a avali- ação das alterações do equilíbrio entre os ácidos e as bases no interior das células (lí- quido intracelular), no meio líquido que as cerca (líquido intersticial) e no sangue (lí- quido intravascular).
O equilíbrio ácido-base é um processo complexo, essencial para manter um pH extracelular estável que permita o normal funcionamento celular. A manutenção de um pH normal depende assim do balanço entre a produção e o consumo de ácido ou base e do seu metabolismo ou excreção.
A gasometria mede o pH e os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue de um paciente. A verificação dos gases sanguíneos é utilizada para verificar o equilíbrio ácido-base do organismo, diretamente relacionado com a performance pulmonar e metabólica.
Os rins controlam o pH ajustando a quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida. A reabsorção de HCO3− é equivalente a excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base. Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo.
O corpo trabalha o tempo inteiro para manter um delicado equilíbrio do pH sanguíneo, nem ácido demais e nem muito alcalino. E a alimentação tem um papel importante nisso, já que alguns alimentos tem o poder de neutralizar os ácidos provenientes das reações.
O limão, por exemplo, é maravilhoso para reduzir o pH sanguíneo, mas é ácido. Tomar água com gotas de limão e começar o dia com pH mais alcalino já prepara o corpo pra aproveitar bem os nutrientes que for comer durante o dia" diz a nutricionista.
Alimentação é capaz de corrigir o pH do sangue Alimentos como feijão, ovos, farinhas, cacau, álcool, azeitona, queijo, carnes, peixes, açúcar, leite, refrigerante, café e pimenta contribuem para tornar o pH mais ácido – portanto, devem ser evitados em casos de acidose.
o nosso corpo possui uma reserva amena de minerais alcalinos como sódio, potássio, Magnésio e cálcio . entretanto uma alimentação acídica, retira destas reservas estes minerais, ou seja, um sangue ácido, rouba estes minerais do corpo, principalmente dos ossos para poder equilibrar o pH do sangue.
A única forma de medir o pH do sangue é através do exame de sangue chamado gasometria arterial que só é realizado quando o indivíduo encontra-se internado na UTI ou no CTI. Esse exame é feito retirando uma amostra do sangue, e seu resultado mostra o pH do sangue, o bicarbonato, e a PCO2.