O puerpério possui três fases e este período envolve transformações características como:
Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas) já retornaram às condições prévias, independentemente da amamentação.
O puerpério tardio é o período entre o 11° ao 42° dia do pós-parto. O corpo feminino ainda está sofrendo alterações e os cuidados devem continuar, mesmo que a fase inicial tenha se encerrado, pois tanto o útero quanto a região genital ainda estão passando por mudanças para retornar ao seu estado natural.
6 dicas para vivenciar o puerpério da melhor maneira possível
Recomendo tarefas leves e em geral, um período de 30 a 60 dias deve ser evitado! Entretanto, o próprio organismo irá testar seu limite durante a recuperação, porém, procure evitar esforços.
Após a alta hospitalar, a mulher deverá recuperar-se em casa e, por isso, é recomendado:
O jeito mais rápido de resolver é fazer compressas de água gelada (o calor aumenta a produção) e tirar o excesso de leite com as mãos. Se a febre ultrapassar a temperatura de 37,8 graus ou se o problema continuar, fale com seu médico.
Carregar peso Esse prejuízo é ainda maior quando foi realizada a episiotomia, pois é um corte que precisa cicatrizar”, conta o ginecologista obstetra Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do Delboni Medicina. Já no caso do parto cesárea, carregar peso vai trazer um pouco mais de desconforto por forçar a cicatriz.
Entre 50% e 70% das mulheres apresentam a tristeza pós-parto, que dura cerca de duas semanas. A mãe se sente frágil, emociona-se facilmente, tem alterações de humor, sente falta de confiança em si própria e pode se sentir incapaz de cuidar do bebê, da casa e da família.
Como o estresse e o estado emocional da mãe estão completamente aliados, pode sim diminuir a quantidade do leite materno caso passe algum nervoso. Mas persistir na amamentação é um maravilhoso caminho para driblar o baixo astral e os pensamentos ruins.
A importância do resguardo Trata-se de um período necessário para a recuperação do útero, e que de deve ser respeitado para evitar complicações, como hemorragias ou infecções. O resguardo vale tanto para quem fez cesariana quanto para parto normal.
É causada por uma combinação da adrenalina de empurrar o bebê e de alterações hormonais. Esse movimento geralmente dura pelo menos alguns minutos e desaparece dentro de uma hora. Se você sentir calafrios no dia seguinte do parto, isso pode ser um sinal de infecção e você deve notificar seu médico.
Sintomas. Os sintomas das infecções uterinas costumam incluir dor na parte inferior do abdômen ou da pelve, febre (geralmente no prazo de um a três dias após o parto), palidez, calafrios, sensação geral de doença ou desconforto e, muitas vezes, dor de cabeça e perda de apetite.
Leve tremedeira Pode ser nervoso, frio ou até efeito da anestesia (que causa perda de calor), mas o fato é que você pode tremer quando sair da sala de cirurgia. Os médicos sabem disso e, por isso, sempre colocam uma coberta antes da paciente ir para sala de recuperação. Fique tranquila, porque passa rápido!
Endometrite puerperal é a infecção uterina tipicamente causada por bactérias que ascendem do trato genital inferior ou do trato gastrointestinal. Os sintomas são: sensibilidade uterina, dor abdominal ou pélvica, febre, mal-estar e, às vezes, secreção vaginal. O diagnóstico é clínico, raramente auxiliado por cultura.
A infecção puerperal pode ocorrer entre 4º e 5º dia pós-parto, apresentando febre alta, lóquios purulentos e com odor fétido, útero amolecido e doloroso, colo permeável à polpa digital, que ao ser manipulado excreta secreção purulenta e deiscência na episiotomia.
O mais comum é o Streptococcus pyogenes. As infecções pós-parto, quando não causam a morte, podem levar a outras complicações, como a doença pélvica inflamatória e a infertilidade. A endometrite é complicação frequente.
Um útero aumentado é comum e pode ser um sintoma de uma variedade de condições médicas, algumas das quais requerem tratamento. Duas das causas mais comuns de um útero aumentado são miomas uterinos e adenomiose.