Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
A Reso- lução CFM no 1409/94, que trata da normatização da cirurgia ambulatorial, prevê, em seu artigo III, que as condições para alta do paciente ambulatorial são: orientação no tempo e es- paço, estabilidade de sinais vitais há, pelo menos, 60 minu- tos, ausência de náuseas ou vômitos, ausência de dificulda- de ...
A SRPA é o local destinado a receber pacientes em pós-operatório imediato submetidos às anestesias geral e/ou locorregional, onde são implementados cuidados intensivos, até o momento em que o paciente esteja consciente, com reflexos protetores presentes e com estabilidade de sinais vitais.
Em outro estudo, comparando 03 hospitais, no hospital A, com cuidados de Pós operatório imediato (POI – primeiras 24 horas) e mediato (após 24 horas) e críticos, a média de tempo de permanência é de 16 horas aproximadamente, ao passo que nos hospitais B e C a média de permanência é de 2 horas com cuidados de pacientes ...
As complicações, riscos e intervenções foram identificadas e assim categorizadas: hipotermia, hipoxemia, apneia; edema agudo de pul- mão, tremores, náuseas e vômitos; retenção urinária, grau de dependência de cuidados; disritmias cardíacas, complicações gerais; complicações com idosos e posicionamento cirúrgico.
A técnica anestésica e os medicamentos usados também podem contribuir para complicações pós-operatórias. As queixas comuns incluem náuseas e vômitos, dor cirúrgica, dor de garganta, dor de cabeça, sonolência e vertigens, danos dentais, lesão de nervos periféricos e trombose superficial 2.
As principais foram: febre (13,7%), hemorragia (12,5%), vazamento urinário (3,4%) e infecções (4,6%). Houve alta incidência de complicações cirúrgicas (40,1%), sendo as principais: pneumonia (22,5%); infecção da ferida operatória (11.
RESUMO: As complicações relacionadas ao sistema respiratórias não são incomuns no pós- operatório de operações de maior porte e aumentam a morbidade e mortalidade. Entre as mais freqüentes estão a atelectasia, a pneumonia, o tromboembolismo pulmonar e a falência respira- tória.
As complicações pulmonares frequentemente são agrupadas (pneumonia, insuficiência respiratória, atelectasia, broncoespasmo e exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica), tornando-se difícil avaliar individualmente os fatores de risco e as complicações desenvolvidas.
Quais são as 6 doenças respiratórias mais comuns?
- observar freqüentemente as condições de permeabilidade dos cateteres e/ ou sondas; - realizar troca dos cateteres nasais ou máscaras faciais; - descartar e/ou desinfectar material em expurgo.
Outros cuidados indispensáveis para evitar doenças respiratórias são:
Principais sintomas
Em pessoas com dispneia, os seguintes sintomas merecem atenção especial:
A forma como os compartimentos torácico e abdominal se movimentam, durante o ato respiratório, é denominada de padrão respiratório. Sua classificação é dada de acordo com a predominância da participação dos compartimentos durante o ato respiratório: torácico, diafragmático ou misto [2,3].
Apnéia: é a ausência dos movimentos respiratórios; Dispnéia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios; Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória; Taquipnéia: aumento da frequência respiratória.
O adulto normal em repouso respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto. (Peach, 1998). Em recém-nascidos o valor normal é de 30 a 40 respirações por minuto e em crianças de 25 a 30 respirações por minuto.
O padrão respiratório (PR) diz respeito ao modo como ocorre a distribuição do ar nos pulmões, podendo o mesmo ser avaliado pela cirtometria torácica, exame quantitativo que permite avaliar se há configuração do padrão apical (costo superior), misto ou basal (diafragmático) através da medida dos perímetros torácicos.
Inspeção - taquipnéia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos em baqueta de tambor. Palpação - diminuição da expansibilidade; FTV diminuído. Percussão - hiperressonância, limite inferior de ambos pulmões rebaixados. Ausculta - MV diminuído, prolongamento da expiração, ocasionalmente roncos, sibilos e estertores.