Os lisossomos são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não em todas, na grande maior parte das células eucariontes. ... Eles estão presentes por todo o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos compostos.
Estrutura e origem dos lisossomos Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes.
Os lisossomos são organelas cujas membranas tem origem nos sáculos da face TRANS do complexo de Golgi (CG), principalmente de suas margens, ou na TGN enquanto suas enzimas hidrolíticas são sintetizadas no RER e adicionadas de açúcares marcadores nas cisternas do CG.
Tipos: · Lisossomo primário: origina-se no complexo de Golgi, em alguns casos, diretamente do retículo endoplasmático. Exemplo: acrossomo dos espermatozóides. · Lisossomo secundário ou vacúolo digestivo: é resultado da fusão da vesícula de fagocitose ou de pinocitose com o lisossomo primário.
Essa organela apresenta uma infinidade de enzimas capazes de digerir as mais variadas substâncias, entre elas podemos destacar as lipases, proteases, nucleases, fosfolipases e fosfatases. Em face dessa característica, os lisossomos estão intimamente relacionados com as funções heterofágicas e autofágicas da célula.
A autofagia é um processo de regeneração natural que ocorre em nível celular no corpo, reduzindo a probabilidade do surgimento de algumas doenças, além de aumentar a longevidade. Em 2016, o cientista japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o Prêmio Nobel de Medicina por suas descobertas sobre os mecanismos da autofagia.
O modo mais eficiente é através do jejum prolongado, estimulando um processo chamado “autofagia”. Isso nada mais é do que “autocanibalização” celular: seu corpo promove uma limpeza de estruturas celulares defeituosas, que nessas condições induzem a doenças.