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A interseccionalidade visa dar instrumentalidade teórico-metodológica à inseparabilidade estrutural do racismo, capitalismo e cisheteropatriarcado3 – produtores de avenidas identitárias em que mulheres negras são repetidas vezes atingidas pelo cruzamento e sobreposição de gênero, raça e classe, modernos aparatos ...
O livro apresenta o conceito de Interseccionalidade e sua inter-relações com outros temas atuais. ... O livro é fácil de carregar pelo seu tamanho pocket e o conteúdo cumpre com o anunciado, apresentando o conteúdo de maneira acessível, militante e didática.
O termo interseccionalidade nos permite compreender melhor as desigualdades e a sobreposição de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade.
Interseccionalidade (ou teoria interseccional) é o estudo da sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação.
A interseccionalidade é uma proposta para "levar em conta as múltiplas fontes da identidade", embora não tenha a pretensão de "propor uma nova teoria globalizante da identidade" (Idem, ibidem).
O feminismo teve sua origem nos movimentos sociais que surgiram no período das revoluções liberais inspirados nos ideais iluministas, tais como a Revolução Francesa e a Revolução Americana. Nesse contexto, esses movimentos sociais concentravam sua luta, principalmente, na busca por mais direitos políticos e sociais.
A origem do pensamento machista é evidente desde a antiguidade, em Roma, e a partir da Revolução Francesa vem mudando de rumo. Por mais que o amadurecimento social já tenha mudado o pensamento antigo, ainda ocorrem inúmeros casos de machismo e, em grande parte, incluindo a violência.
O machismo é um preconceito, expresso por opiniões e atitudes, que se opõe à igualdade de direitos entre os gêneros, favorecendo o gênero masculino em detrimento ao feminino. Ou seja, é uma opressão, nas suas mais diversas formas, das mulheres feita pelos homens.
Como não ser machista
As causas e consequências do machismo, no entanto, atingem principalmente o aspecto de gênero, em que a violência contra as mulheres brasileiras é um crime que persiste até os dias atuais. ... Isto é ocasionado por um enraizamento cultural de que a mulher é subserviente ao homem em quaisquer aspectos da sociedade.
(1) O machismo é entendido neste artigo baseado, principalmente, nas autoras Saffioti (1987), Auad (2012) e Louro (2001) como a supremacia masculina que causa a inferiorização do gênero feminino provocando várias formas de violência: verbal, psicológica, física etc.
O machismo é o braço cultural da misoginia, e a misoginia é o ódio às mulheres, pregado e perpetuado pela sociedade patriarcal. Mas o que é o patriarcado, de onde vem? A sociedade nem sempre foi ancorada no patriarcado. ... na cultura, ou seja: na sociedade como um todo.
Na prática uma pessoa machista é aquela que acredita que o homem é superior à mulher ou que tem papel distinto só pelo fato de ser homem, subjulgando a mulher como sendo inferior. O machismo estrutural é cultural e inerente a diversos aspectos de uma sociedade, tendo sido normalizado por muitas décadas.
É uma teoria elaborada por mulheres que tomaram consciência das discriminações que sofrem apenas por serem mulheres, e se uniram para tentar mudar essa realidade.
No Dicionário Online de Português, a palavra “Feminismo” está descrita como: “movimento que combate a desigualdade de direitos entre mulheres e homens”. Já a palavra “Femismo” é que descreve o pensamento de muitos sobre o contraponto do machismo, como “doutrina que prega a supremacia da mulher em relação ao homem”.
substantivo masculino Opinião ou atitudes que discriminam ou recusam a ideia de igualdade dos direitos entre homens e mulheres. Característica, comportamento ou particularidade de macho; macheza. Demonstração exagerada de valentia. [Informal] Excesso de orgulho do masculino; expressão intensa de virilidade; macheza.
Em um termo mais amplo, o machismo, por ser um conceito filosófico e social que crê na inferioridade da mulher, é a ideia de que o homem, em uma relação, é o líder superior, na qual protege e é a autoridade em uma família.
Conclusão: eu preciso do feminismo pois foi ele quem me deu autoridade para poder falar tão abertamente sobre ele e a sua importância nos dias de hoje. Porque através dele eu posso ter liberdade de ser quem eu quiser e não ligar a mínima para o que os outros vão pensar.
O feminismo radical é uma perspectiva dentro do feminismo que propõe um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia masculina é eliminada em todos os contextos sociais e econômicos.
Um dos grandes motivos para a luta do feminismo foi o direito ao voto, que no Brasil só foi autorizado em 1932. Em 1934, a primeira representante política do gênero feminino foi eleita no país: Carlota Pereira de Queiroz.