Existem várias versões da dieta para autismo, mas a mais conhecida é a dieta SGSC, que implica uma alimentação na qual são retirados todos os alimentos que contenham glúten, como farinha de trigo, cevada e centeio, assim como alimentos que contenham caseína, que é a proteína presente no leite e nos derivados.
O termo “Seletividade Alimentar” carrega uma variedade de significados que incluem a recusa alimentar, repertório restrito de alimentos e até mesmo a ingestão frequente de único tipo de alimento. A seletividade alimentar não é um problema exclusivo das crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autismo (TEA).
A introdução de novos alimentos na rotina de uma criança autista deve ser feita com cautela. Os pais precisam respeitar os limites da criança, fazendo cada mudança aos poucos. Dessa forma, o adulto não deve forçá-la a comer, mas sim oferecer alimentos variados para que ela mesma tenha o interesse em se servir.
A seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. É um comportamento típico da fase pré-escolar, mas, quando presente em ambientes familiares desfavoráveis, pode acentuar-se e permanecer até a adolescência.
Tratamento do transtorno alimentar seletivo Não desistir de servir novos alimentos para a criança, mas sempre colocar no prato pelo menos 1 alimento que ela goste e come naturalmente, que pode ter sido escolhido por ela; Oferecer o mesmo alimento variando a forma de preparação, apresentação e textura.
10 dicas para lidar com crianças seletivas para comer
Especialmente nos primeiros anos de vida, muitos se recusam a conhecer novos alimentos, especialmente aqueles que estão em fase de introdução alimentar – podem acabar passando pelo chamado ciclo da recusa alimentar.
O termo dificuldade alimentar engloba qualquer quadro que afete negativamente o processo pelo qual os pais ou responsáveis fornecem alimento ou nutrição às crianças. Essa expressão pode ser considerada um termo “guarda-chuva”, que comprova a grande diversidade das condições que afetam o processo alimentar.
Algumas dicas que podem ajudar a criança a ter uma alimentação mais saudável e variada são:
Alfabetização do paladar - como ensinar crianças a gostar de alimentos saudáveis. Frequentemente relegado às bordas do prato e abandonado ao final da refeição pelas crianças, o brócolis, quem diria, pode ser disputado e despertar interesse entre os pequenos.
Segundo pesquisas, a formação do paladar do ser humano, assim como a percepção de odores, inicia-se ainda no período de gestação. “Estudos mostram uma preferência alimentar do bebê, após o nascimento até que completem dois anos de idade, para os sabores de alimentos presentes na dieta da mãe quando grávida.
As crianças costumam parar de comer com aproximadamente um ano – algumas começam a rejeitar alimentos aos nove meses, outras vão até mais tarde, 18 meses. E a ciência tem a resposta: calcula-se que nos primeiros quatro meses os bebês dedicam 27% do que comem a seu crescimento.
2 – Ofereça água, muita água! Pra hidratar a água é o líquido principal. Fisiologicamente, nosso organismo consegue ficar mais tempo sem alimento do que sem água, ou seja, hidratação SEMPRE; 3 – Ofereça sucos de frutas naturais: ajuda na ingestão de vitaminas, minerais e um pouco no aporte calórico.
A diminuição no apetite das crianças é comum na fase do 1 aos 3 anos de idade, onde ela está mais seletiva e já esta conhecendo seus gostos alimentares e durante essa fase ela negará alguns alimentos que antes aceitava tão bem.
O que fazer quando a criança não quer comer
Os mais comuns são a ciproeptadina e a buclizina – listado em meio a vitaminas e outros nutrientes. Em algumas embalagens, essas substâncias recebem destaque e vêm associadas a promessas do gênero “um comprovado estimulante de apetite” ou “aumento de peso em uma semana”.
Procure oferecer variedade, para que o pouco que ele coma consiga dar conta das necessidades nutricionais. Não dê lanchinhos, nem mesmo frutas fora de hora, para compensar. Estimulantes de apetite também estão fora de cogitação.