Acinetobacter sp são organismos Gram-negativos que podem causar infecções supurativas em qualquer sistema de órgãos; essas bactérias são frequentemente oportunistas em pacientes hospitalizados.
O tratamento de infecções por Acinetobacter spp. é geralmente realizado com imipenem embora não haja ensaios clínicos randomizados que embasem esta recomendação. No caso de resistência a esta classe, situação cada vez mais freqüente, as opções mais estudadas são as polimixinas e ampicilinasulbactam.
A KPC Klebsiella pneumoniae carbapenemase, também conhecida como superbactéria, é um tipo de bactéria, resistente à maior parte dos remédios antibióticos, que quando entra no organismo é capaz de produzir infecções graves, como pneumonia ou meningite, por exemplo.
Acinetobacter baumannii é uma espécie de bactéria aeróbia Gram-negativa, com distribuição cosmopolita no solo, onde desempenha um importante papel na decomposição de compostos aromáticos.
baumannii é responsável por diferentes tipos de infecções, como pneumonias, septicemias, infecções urinárias e meningites, especialmente em pacientes imunocomprometidos, sendo considerado um patógeno oportunista de grande importância nas infecções nosocomiais e capaz de adquirir resistência a antimicrobianos com ...
Ressalta-se que a principal forma de transmissão dos microrganismos, assim como para Acinetobacter sp carbapenêmicos resistentes é através das mãos dos profissionais da saúde que se colonizam pelo contato direto com pacientes ou com material contaminado.
A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, passou a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas.
5 passos para se proteger da superbactéria KPC
A Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemases, popularmente conhecida como KPC, é uma bactéria restrita ao ambiente hospitalar, cuja característica é a produção de uma enzima betalactamase denominada carbapenemase, que tem a propriedade de inibir a ação dos antibióticos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ...
Quando houver suspeita de que um paciente é portador de KPC ou de outras bactérias multirresistentes a antibióticos, devem ser tomadas as seguintes providências de isolamento: constar aviso no leito da suspeita de ser portador de bactéria KPC ou outra multirresistente, indicando o isolamento de contato; disponibilizar ...
A KPC é uma enzima que confere resistência aos antimicrobianos carbapenêmicos e, além disso, é capaz de inativar grupos de antimicrobianos que apresentam anel β-lactâmico em sua estrutura.
As Klebsiellas são classificadas em:
A Klebsiella é uma bactéria que pode estar relacionada a infecções em diferentes locais do corpo como pulmonar, urinário etc. Quando adquirida fora de ambiente hospitalar, em geral, tem boa resposta com uso de antibióticos apropriados.
Tratamento. Se a pneumonia por Klebsiella for adquirida na comunidade, geralmente antibióticos como uma cefalosporina (como ceftriaxona) ou fluoroquinolona (como levofloxacino), dados por via intravenosa, podem curá-la.
Um tipo da Klebsiella pneumoniae, a KPC - sigla para Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase - ficou popularmente conhecida como uma "superbactéria" justamente por produzir uma enzima capaz de combater os medicamentos mais potentes para tratar de infecções graves, com destaque para os chamados carbapenêmicos.
Essas infecções podem ocorrer em feridas penetrantes profundas (por exemplo, uma ferida causada por pisar em um prego). As bactérias Pseudomonas também podem infectar úlceras de decúbito, queimaduras e feridas devido a lesões ou cirurgia.
O tratamento contra as superbactérias varia de acordo com o tipo de resistência e com a bactéria, sendo recomendado, em alguns casos, que o tratamento seja feito no hospital com injeções de combinações de antibióticos diretamente na veia para combater a bactéria e evitar o surgimento de novas infecções.
As superbactérias são capazes de resistir a uma grande quantidade de antibióticos, dificultando o tratamento e colocando em perigo a vida de pacientes em ambiente hospitalar. Um novo problema que coloca em risco a saúde da população mundial é o surgimento das chamadas superbactérias.
Se as bactérias continuarem desenvolvendo resistência aos antibióticos conhecidos, até infecções bacterianas banais e pequenos ferimentos deixarão de responder ao tratamento – como acontecia antes da descoberta da penicilina – e haverá o risco de ocorrerem complicações mortais.
Tratamento para bactérias super resistentes
Em geral, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos após a sua ingestão. Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada pelos pacientes apenas 48 horas após o início do tratamento.
Se o atraso for curto, de 30 minutos, pode dar a dose e seguir o tratamento. Se foi por muito tempo, dê a próxima dose no horário normal. A dose que foi esquecida deve ser dada no final do tratamento. Mas o ideal, de acordo com os médicos, é não esquecer mesmo e prestar muita atenção no tratamento.
Após ser ingerido, o antibiótico tem um tempo específico de "vida" em nosso organismo —isto é, um período que a substância permanece no corpo. Com base no tipo e gravidade da doença, bem como a classe de antibióticos e seu tempo de vida, o médico prescreve o remédio para dez dias, sete dias, três dias...