A informação elétrica de um neurônio é transmitida para outro por meio de liberação de pequenas moléculas, chamadas neurotransmissores, em um espaço muito pequeno entre as membranas dos neurônios conhecido como fenda sináptica.
Esse revestimento atua como isolante elétrico, fazendo com as despolarizações ocorram somente nos nódulos neurofibrosos (nódulos de Ranvier), o que dá ao impulso nervoso um caráter saltatório. Dessa forma, o estrato mielínico acelera a condução do impulso nervoso.
O movimento de uma carga elétrica, como o impulso nervoso por uma ramificação de neurônio ou a movimentação de um elétron por um fio metálico, acontece graças à diferença de potencial (ddp), que consiste na diferença de potencial elétrico entre dois pontos, no caso, da ramificação de neurônio ou do fio.
A eletricidade estática pode também ser transmitida a um corpo descarregado pelo simples contato com um outro corpo carregado.
Essa corrente elétrica é específica de tal forma que possibilita a contração muscular funcional. A técnica FES tem como base a produção da contração através da estimulação elétrica, que despolariza o nervo motor, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo.