No surto atual, a suspeita é que o vírus seja de países da Europa e da Ásia: segundo a Prefeitura de São Paulo, "os primeiros casos na cidade de São Paulo surgiram a partir de fevereiro, importados da Noruega, Malta e Israel".
Um novo estudo publicado na revista Science aponta que o vírus do sarampo tenha derivado da peste bovina por volta do ano 528 a.C. Até então, acreditava-se que isso só tivesse acontecido por volta de 1100 a 1200 depois de cristo.
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963.
Em setembro de 2016 o Brasil comemorava a eliminação do sarampo em seu território, segundo atestava um certificado entregue pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que declarava a região das Américas a primeira zona livre da doença em todo o mundo.
Destacados em uma publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, os casos de sarampo notificados em todo o mundo aumentaram para 869.
Neste ano, o total de óbitos registrados alcançou 1.
O número de pessoas acometidas pelo sarampo também cresceu no Brasil. Em 2018, o país perdeu o certificado de eliminação da doença, concedido em 2016 pela OMS, e registrou mais de 10 mil casos, com quatro mortes confirmadas.
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