A aquisição da Língua de Sinais pelos surdos ocorre de forma semelhante a aquisição de língua oral pelos ouvintes. Inicialmente os surdos vão adquirir a L2 até conseguirem internalizar as regras de sua língua. Porém,isto só acontecerá naturalmente se o surdo tiver contato com os seus pais.
A criança surda, de uma maneira geral, a partir do momento que faz uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) ou a do Implante Coclear (IC), precisa também passar por esse período de escuta, por meio da tecnologia, para começar aprender a se expressar oralmente, também.
Como ensinar o alfabeto para surdos: Sorteie letras de um alfabeto móvel e peça para que faça o gesto correspondente. Faça o gesto corresponde a algumas letras e peça para que pegue no alfabeto móvel. Faça um “Bingo”, na cartela coloque letras, no “sorteio” mostre com gestos.
O método para se alfabetizar em libras é a memorização. A alfabetização através da memorização ocorre porque a professora capacitada mostra a figura e mostra o sinal, dessa forma o aluno irá aprendendo através da memorização todos os sinais.
Para o surdo, a aquisição da modalidade escrita representa a alfabetização em uma outra língua com diferenças sintáticas, morfológicas e fonéticas. ... Ouvintes usam quase a mesma estrutura morfo-sintatico-semântica para o português falado e para o escrito. Relação essa não estabelecida entre a Libras e a língua escrita.
Segundo Fernandes (1990), Góes (2002), Midena (2004) e Silva (1999), a principal dificuldade do surdo em relação à escrita está relacionada à falta de domínio lexical, levando a apresentar alterações sintáticas, morfológicas e semânticas, prejudicando a estrutura textual, ficando o texto sem coesão e coerência.
O bilinguismo defende o uso de duas línguas na educação dos surdos: a lín- gua de sinais como primeira língua, e a língua majoritária (a Língua Portuguesa, no caso dos surdos brasileiros), como segunda língua.
A escrita da pessoa surda parte do conhecimento de sua primeira língua (libras). E mesmo que ela tenha conhecimento em língua de sinais, ainda assim vai apresentar muita dificuldade para registrar por escrito seu conhecimento. ... Resumindo: a escrita do português do surdo é significada a partir da língua de sinais.
Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. Oralismo é uma corrente comunicativa muito utilizada na educação dos surdos no século XIX que perdurou até os anos 70. Consiste no ensino da língua materna através da imposição da oralização nos processos de aprendizagem do surdo.
O bilinguismo, tal como entendemos, é mais do que o uso de duas línguas. É uma filosofia educacional que implica em profundas mudanças em todo o sistema educacional para surdos. A educação bilíngue consiste, em primeiro lugar, na aquisição da língua de sinais, sua língua materna.
São eles: oralismo, comunicação total e bilinguismo.
O principal objetivo da metodologia Oralista é desenvolver a fala do surdo, pois para os defensores deste método, a língua falada era considerada essencial para a comunicação e desenvolvimento integral das crianças surdas.
Naquela época, eles eram adorados como deuses, servindo de mediadores entre deuses e faraós do Egito. Já em outras regiões, eles eram lançados ao mar ou de penhascos, ou ainda, oferecidos em sacrifício aos ídolos (deuses). Os surdos eram tratados como seres inválidos condenados à morte.
A origem da Língua Brasileira de Sinais Teve início a luta pela educação dos surdos, na qual ficou marcada a atuação de um surdo francês, chamado Eduard Huet. Em 1857, Huet veio ao Brasil a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para surdos do país, chamada na época de Imperial Instituto de Surdos Mudos.
Charles Michel de l'Epée
Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.