A FAV é uma anastomose (conexão) entre uma artéria fina e uma veia periférica também fina e superficial. É feita cirurgicamente mais frequentemente nos membros superiores, de preferência no antebraço não dominante – esquerdo nas pessoas dextras e direito nos canhotos.
É um acesso vascular utilizado para a realização do tratamento de hemodiálise, uma ligação entre uma veia e uma artéria feita através de cirurgia simples com anestesia local.
A maior causa das tromboses de FAV é a presença de estenoses venosas por hiperplasia intimal, causando baixo fluxo e finalmente trombose do acesso.
O tempo de cicatrização e de afastamento do trabalho depende muito do tamanho e do tipo da fístula e da técnica cirúrgica empregada. Pode variar de 15 dias a alguns meses. Converse com o médico que vai ter operar pois ele poderá dar um período mais aproximado.
Dentre os fatores que influenciam na confecção e na maturação da fístula arteriovenosa estão a escolha do local de confecção, a idade, obesidade, diabetes, doenças vasculares, história prévia de falências de veias6.
No caso de pacientes que possuem fístula distal, na região do antebraço, utiliza-se o alicate para os movimentos de fortalecimento. Já no caso de fístula proximal, na região dos bíceps, opta-se por halteres.
O paciente que faz hemodiálise pode trabalhar? Vários pacientes em hemodiálise trabalham, mas isso depende das condições clínicas de cada um e do horário das sessões. O governo, através de lei Federal, auxilia financeiramente pacientes portadores de doença renal crônica em diálise.
No Brasil, em 2008, 36,3% dos pacientes em diálise têm 60 anos ou mais de idade. O tratamento por hemodiálise juntamente com a progressão da DRC causam limitações e prejuízos nos estados de saúde mental, física, funcional, bem-estar geral, interação social e satisfação de pacientes.
O que acontece quando os rins deixam de funcionar? Quando os rins começam a parar, vão deixando de realizar todas as suas importantes funções. Água e resíduos em excesso acumulam-se no sangue, num processo chamado de uremia.
Insuficiência renal Nesses casos, os rins podem perder suas funções e o excesso de resíduos afeta a composição química do sangue. Entre os sintomas, destacam-se a diminuição da produção de urina, retenção de líquidos, inchaços, sono em excesso, falta de apetite e de ar, cansaço, náusea e vômitos.
Com tratamento, é possível curar o fígado, mas se nada for feito ao longo do tempo as cicatrizes tornam-se permanentes (isto é chamado de cirrose) quando então o fígado luta para fazer seu trabalho. Por último ocorre a insuficiência hepática, que é fatal.