No pensamento durkeiniano a sociedade prevalece sobre o indivíduo, pois quando este nasce tem de se adaptar às normas já criadas, como leis, costumes, línguas, etc. O indivíduo, por exemplo, obedece a uma série de leis impostas pela sociedade e não tem o direito de modificá-las.
O sociólogo Émile Durkheim foi um dos fundadores da sociologia, e ele apontou a divisão do trabalho como um dos critérios formadores de uma sociedade coesa. Ou seja, ele relaciona a divisão do trabalho diretamente à coesão social, ela é em grande parte responsável por essa coesão.
Para Durkheim, o trabalho é um fato social presente em todos os tipos de sociedade, ou seja, o trabalho é algo que se impõe a nós indivíduos, independente da nossa vontade. A divisão social do trabalho, para este autor, promove a coesão social e, por isso, deve ser preservada.
Resposta. A Solidariedade orgânica acontece devido aos laços de interdependência econômica e profissional, já a solidariedade mecânica ocorre devido a laços afetivos que mantem pessoas unidas na sociedade simples.
Para Durkheim, o direito é, portanto, um mecanismo de controle social. ... As sociedades menos complexas costumam possuir um direito essencialmente repressivo; as sociedades mais complexas, possuem um direito essencialmente restitutivo. Esses direitos indicam o tipo de solidariedade que interliga os fatos sociais.
Uma das principais ideias de Émile Durkheim tem como base a metodologia da indução (ou dedução), o que quer dizer que a visão sociológica precisa vir do indivíduo ao coletivo. Basicamente, para Durkheim, seria necessário observar todas as atitudes de uma pessoa para entender a sociedade.
Émile Durkheim foi um psicólogo e sociólogo francês, considerado o fundador da sociologia, pelo fato de ter sido o primeiro a criar um método sociológico que distinguiu a sociologia das demais ciências humanas. O pensador também ocupa, junto a Karl Marx e Max Weber, a tríade da sociologia clássica.
Nesse sentido, Durkheim afirma que a moral é sempre uma construção social, de modo que não seja eterna, nem absoluta e inscrita em qualquer forma superior de razão, e cuja origem é a sociedade. Essa é a tese central da ciência moral de Durkheim.