Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza.
O movimento para o filósofo de Éfeso é o próprio princípio. Para Heráclito o Ser é o único. É nele que tudo começa e após ele temos o devir. ... A verdadeira inteligência dos filósofos vai se dedicar a estudar os diversos objetos mas buscando sempre colocá-los em uma unidade.
A diferença entre os dois pensadores, contudo, era que para Parmênides o ser era "redondo", não mudava, era estável, enquanto que para Heráclito o ser era como um rio, sempre mudava, de modo que existir seria estar em constante mudança.
Duas concepções dominaram o pensamento filosófico durante bastante tempo: por um lado, as ideias de Parmênides e, por outro, o pensamento de Heráclito. Heráclito defendia a ideia de um mundo contínuo, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel.
RESUMO: Hegel considera na Ciência da Lógica o devir como a unidade do ser e do nada. Heráclito, enquanto filósofo do devir, expressa nele esse momento lógico fundamental para Hegel: uma unidade de opostos. ... Sob a interpretação que Nietzsche faz de Heráclito, ao contrário, não pode haver vencedor.
Resposta: Para Hegel, a realidade que ele chama de Absoluto, é entendida como vida infinita. O Absoluto não é uma ideia platônica que as coisas imitam, mais um pensamento que se torna consciente de si mesmo por meio da relação entre o ser e o não ser.
22 “Em Hegel, o devir constitui a síntese dialética do ser e do não ser, pois tudo o que existe é contraditório, estando, por isso mesmo, sujeito a desaparecer (o que constitui um elemento constante de renovação). A filosofia tem que “pensar a vida”, diz Hegel.
Devido à sua inconstância, filósofos como Hegel, em sua análise dialética do real, sustentam que a expressão denota um tipo de sujeito com infinitos ciclos, com vida própria, muitas vezes incapaz de ser reconhecido, tal como é possível com as substâncias estáveis, as coisas em si.
Para Deleuze e Guattari, o devir é o conteúdo próprio do desejo, de modo que desejar é passar por devires. De maneira simplificada, pode-se dizer que Deleuze coloca o devir, e não o ser, como o que constitui a realidade, visto que a realização depende do desejo e da transformação.
A kinésis (ou o devir) é o movimento que as coisas naturalmente fazem no processo de tornarem-se outra coisa, sendo uma espécie de estrutura que se repete pela natureza, mas que nunca está estática, sendo sempre uma transformação de uma coisa em outra.
Kínesis é o nome dado ao conceito de crença no qual o mundo estava em movimento, sofria constantes modificações. O natural ou é movido por outras coisas ou se move; há sempre a constante transformação.
Para Heráclito de Éfeso, nascido por volta de 540 a.C., tudo o que existe está em permanente mudança ou transformação. ... O mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. Tudo se transforma no seu contrário.
Para Heráclito de Éfeso, nascido por volta de 540 a.C., tudo o que existe está em permanente mudança ou transformação. A essa incessante alteração deu o nome de DEVIR. O mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo.