Acredita-se que a enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, é responsável pela dispersão das células foliculares da corona radiata. Mas não é só isso que facilita a passagem, os movimentos da cauda do espermatozóide junto às enzimas da mucosa tubária também contribuem bastante.
complexo de Golgi
Elas são as mitocôndrias, os peroxissomos, o retículo endoplasmático rugoso (RER), o retículo endoplasmático liso (REL), o complexo de Golgi e os lisossomos.
Os óvulos das fêmeas são recobertos por camadas de células foliculares ovarianas (que denominamos envelope vitelínico ou zona pelúcida),que têm a função de nutrir o ovócito durante o seu desenvolvimento no folículo e são consideradas como um revestimento protetor do gameta feminino.
Na fecundação, o espermatozoide passa pela corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros espermatozoides no ovócito. Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando origem ao óvulo e formando-se o segundo corpúsculo polar.
Na fecundação natural, os espermatozoides são capacitados ao “nadar” em direção às tubas uterinas. Neste trajeto, eles entram em contato com diversas proteínas e substâncias existentes nas secreções do colo do útero, endométrio e tubas uterinas, que promovem a capacitação dos espermatozoides.
→ Funções da corona radiata No processo de fecundação, a corona radiata será a primeira camada que o espermatozoide terá que atravessar para entrar em contato com o ovócito. Após penetrar nessa camada, o espermatozoide terá que penetrar a zona pelúcida e, por fim, fundir-se à membrana da célula reprodutiva feminina.
Logo abaixo da corona radiata, encontra-se a zona pelúcida, uma camada que encobre o ovócito e só desaparece completamente quando ocorre a formação do blastocisto durante o desenvolvimento embrionário.
A zona pelúcida é encontrada envolvendo o ovócito secundário e possui papel importante na reprodução, uma vez que permite a interação dessa estrutura com o espermatozoide e impede a poliespermia.
Dessa forma, a função desta membrana é basicamente nutrir o óvulo durante todo o processo de desenvolvimento e maturação ovular, ao mesmo tempo em que impede a penetração de mais de um espermatozoide durante o processo de fecundação, também protegendo contra eventuais choques mecânicos.
⇒ Penetração na zona pelúcida: A zona pelúcida é formada por glicoproteínas que circundam o ovócito. O espermatozoide, ao atingir essa camada, inicia a reação acrossômica, isto é, a liberação de enzimas e proteínas que ficam na vesícula acrossômica.
A nidação é uma das primeiras fases da gravidez. Ela ocorre quando há a implantação do embrião na parede uterina, aproximadamente uma semana após a ovulação. Em algumas mulheres, esse processo pode resultar em um leve sangramento vaginal.
Se este for o caso e havendo fecundação de fato, esse sangramento de nidação pode acontecer no início do que seria o seu ciclo menstrual habitual – ou seja, no 28º dia do ciclo menstrual, no caso de uma menstruação regular. Por outro lado, outras hipóteses devem ser consideradas para a existência desse sangramento.
Uma dessas fases é a nidação, que consiste na implantação (também chamada fixação) do embrião no útero, mais especificamente no endométrio. Hoje vou falar sobre a nidação e sua importância para a fertilidade do casal. Se não houver nidação, não há gravidez.