Na atualidade, o diagnóstico proposto de SAF inclui a dosagem laboratorial de Anticardiolipina dos subtipos IgG e/ou IgM; anti-ß2-glicoproteína I IgG e/ou IgM e Anticoagulante lúpico. O Anticoagulante lúpico deve ser realizado segundo as normas da International Society for Thrombosis and Hemostasis.
A pesquisa de anticoagulante lúpico é feita para determinar a causa de uma trombose não explicada, de abortos recorrentes ou de um tempo de tromboplastina parcial (TTP) prolongado. Exames positivos são repetidos após algumas semanas para verificar se o anticoagulante é transitório ou persistente.
O auto-anticorpo anticoagulante lúpico (AL) é um importante fator de risco adquirido para trombose venosa e arterial. Cerca de 30% dos portadores desse auto-anticorpo desenvolvem quadros de trombose e necessitam de terapêutica específica.
Não há na literatura contra-indicação ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios na SAF.
Síndrome do anticorpo antifosfolípidio (SAF) é uma doença autoimune que consiste em trombose e (na gestação) perda fetal causada por vários anticorpos autoimunes direcionados contra umas ou mais proteínas ligadas a fosfolipídios (p. ex., beta2-glicoproteína 1, protrombina, anexina A5).
A trombofilia é a tendência ao surgimento de trombose — doença caracterizada pela formação de trombos, ou coágulos de sangue. O problema é causado por deficiência na ação das enzimas responsáveis pela coagulação sanguínea. O quadro pode se desenvolver por hereditariedade ou surgir como condição adquirida.
A trombofilia é diagnosticada por meio de exame de sangue, que procura as mutações genéticas relacionadas à coagulação sanguínea.
A SAF é conhecida por ser a trombofilia adquirida de tipo mas comum. Uma ferramenta que pode ser ultilizada para ativar uma melhor circulação dos fluidos pelo corpo é a drenagem linfática, mas precisa ser realizada da maneira correta sem seguir um ponto fora da risca.