Muitos bebês amamentados exclusivamente têm icterícia prolongada associada ao leite materno. É a chamada icterícia do leite materno, que geralmente se desenvolve após a primeira semana e se estende até a segunda e terceira semanas de vida, podendo continuar por até dois ou três meses.
Com a incapacidade de apurar o pigmento, a substância pode seguir para a corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central. “A icterícia é uma doença relativamente comum, leve e fácil de tratar. Mas, quando não é tratada corretamente pode causar convulsões e surdez”, alerta.
A icterícia é causada pelo excesso de bilirrubina, formada quando a hemoglobina (a parte dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio) é decomposta como parte do processo normal de reciclagem de glóbulos vermelhos velhos ou danificados.
A icterícia, ou popular amarelão, atinge cerca de 60% dos recém-nascidos. Essa disfunção ocorre quando o organismo produz excessivamente a bilirrubina, substância não metabolizada pelo fígado por causa da imaturidade do órgão, e que deixa a pele do bebê amarelada.
O exame de bilirrubina total e frações serve para avaliar o funcionamento do fígado do paciente. A avaliação de bilirrubina total e frações costuma ser indicada para pacientes com icterícia, além de pacientes que possuem Hepatite ou mesmo que possuem quadros de alcoolismo ou abuso de drogas.