Na Grécia do período Clássico, os escravos, cuja condição variava segundo a região e sistema político-social dominante (como Atenas e Esparta, por exemplo), tinham sobretudo a obrigação de cumprir tarefas relacionadas com a casa do senhor, desempenhando além disso funções económicas.
Os escravos eram os prisioneiros de guerra ou condenados por algum crime; um ultimo motivo para a escravização (que existiu como prática apenas até 594 a.C.) era por pagamento de dívidas; nesse caso, até mesmo um cidadão poderia virar escravo, reduzido socialmente à referida condição junto com seus filhos.
A escravidão na Grécia Antiga em nada se assemelha à escravidão moderna. Ela foi resultado do processo de início da propriedade privada e, consequentemente, da ascensão do camponês médio na sociedade grega. Esse foi um processo diretamente atrelado à criação das pólis. Podemos tomar o caso de Atenas como exemplo.
O papel dos escravos na Grécia Antiga era o de servir como mão de obra nos diversos trabalhos realizados pelos gregos, desde a agricultura até a construção de obras públicas e particulares, além da realização de trabalhos domésticos.
Os escravos eram, em sua grande maioria, presos de guerra. Eram vendidos como mercadorias para patrícios e plebeus e não recebiam pagamentos pelo trabalho, mas apenas comida e roupas. Executavam tarefas pesadas e também serviam como serviçais domésticos.
A escravidão ateniense não era marcada por nenhuma espécie de distinção com relação aos postos de trabalho a serem ocupados. ... No caso da cidade-Estado de Esparta, a escravidão tinha uma organização distinta.
Resposta. Resposta: O conceito de raça.
As diferenças eram que na Grécia antiga a escravidão so era escravo as pessoas que faziam dividas e não pagavam e pra paga sua divida de tornavam escravos e os prissioneros de guerra se o inimigo perdessem a que eles tornariam-se escravos.
A escravidão na antiguidade estava a trelada a dívidas ou ainda a subjugação de um povo por outro tendo em vista derrotas em guerras de conquista. ... Já no século 17 a escravidão era destinada apenas aos negros africanos que vinham traficados da áfrica para realizar os trabalhos na agricultura e na pecuária.
A escravidão moderna é diferente da escravidão antiga, praticada no Brasil durante os períodos colonial e imperial. A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro.
Resposta. Simples: A diferença estava no modo de trabalho! ... Separavam todos, eram jogados em senzalas, apanhavam e eram torturados constantemente e eram obrigados trabalhar em praticamente todo o serviço que era requisitado força bruta.
Resposta. Que eu saiba tinha escravidão por dívidas e quando uma "tribo" exercia dominação sobre outra através de guerras, a tribo dominada era escravizada.
Por exemplo: álgebra, alquimia, álcool, cifra, zero, etc.
São basicamente três os fatores que levam as pessoas a permanecerem trabalhando como escravos: o endividamento (servidão por dívida), o isolamento geográfico e a ameaça à vida. Não se trata, portanto, de simples descumprimento das leis trabalhistas, mas de um conjunto de condições degradantes.
O dia a dia de uma pessoa escravizada nas plantações é cheio de humilhações e de pressão psicológica. ... Por fim, a pressão psicológica é representada pelo fato de a pessoa escravizada não ser conhecedora das leis e possuir pouca instrução sobre os Direitos Humanos.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Os escravos faziam diferentes trabalhos. A maioria trabalhava em fazendas. Muitos cozinhavam, limpavam, cuidavam de crianças e faziam outros trabalhos caseiros para as famílias a que pertenciam. Outros trabalhavam para que seus donos ganhassem dinheiro.
Nos grandes engenhos só se plantava cana-de-açúcar, usando-se mão-de-obra escrava, o que caracterizava como monocultores e escravistas.
Geralmente eram empregados especializados como carpinteiros, mestre de açúcar, etc. Curral: abrigava os animais usados nos engenhos, seja para o transporte (produtos e pessoas), nas moendas de tração animal ou para alimentação da população.
No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas formas do trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados. ... Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros.
A principal pessoa que gerenciava e ditava o ritmo da produção no engenho era conhecida como feitor-mor e sua tarefa era administrar o engenho para o senhor de engenho, dono da produção. Outro ofício bastante importante era o mestre de açúcar, que controlava o trabalho de beneficiamento do açúcar.
Foram praticadas nas zonas rurais no Brasil Colonial além da exploração do açúcar a pecuária (para a produção de leite, de charque e também para criar animais que trabalhariam transportando cargas), o cultivo de tabaco e algodão, a agricultura de subsistência (que alimentava as populações locais) e o extrativismo ...
Para a implantação da produção açucareira, Portugal procurou criar condições para que o Brasil se encaixa-se no Pacto colonial (Pacto colonial que criou uma relação de dependência econômica que beneficiava as metrópoles, fazendo com que as mesmas acumulassem riquezas).
Foi somente a partir da expedição colonizadora designada pelo Império Português a Martim Afonso de Sousa, entre 1530 e 1532, que a produção do açúcar passou a se desenvolver no Brasil, tornando-se, depois, a base da economia colonial até o século XVIII e caracterizando o que ficou conhecido como Ciclo do Açúcar.
Os engenhos coloniais ditaram todo o ritmo de vida e a economia da sociedade colonial nos séculos XVI e XVII. A produção do açúcar seguia uma lógica de funcionamento nos engenhos coloniais. ... Lá, a cana-de-açúcar que havia sido colhida e transportada era moída e prensada por grandiosas e pesadas engrenagens.
O açúcar alcançava altos preços na Europa; O solo e o clima favoráveis do litoral propiciaram o cultivo da cana; Os portugueses já tinham experiência no cultivo de cana-de-açúcar e na montagem de engenhos porque desde o século XV produziam açúcar nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde.
A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. ... O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum.
Tinham como origem o continente africano, sendo comercializados no Brasil. Era o grupo mais numeroso da sociedade açucareira. Em função das péssimas condições em que viviam, dos castigos físicos e da ausência de liberdade, possuíam baixa expectativa de vida (no máximo até 35, 40 anos).
Principais características da econômica açucareira - Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho. - Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural).
Os senhores de engenho eram o grupo dominante na sociedade açucareira. Eram os donos das terras, das máquinas e até dos homens! Possuíam muita riqueza e prestígio. Eles tinham poder sobre todos os habitantes do engenho: do padre aos escravos, além dos familiares e dos trabalhadores livres.