O esfíncter esofágico superior (EES), músculo cricofaríngeo, constituído pelo complexo constritor inferior da faringe, quando em repouso, permanece fechado, o que impede a entrada de ar no esôfago.
É definida como sendo a condição que se desenvolve quando ocorre refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago causando sintomas e/ou complicações. É uma das causas mais frequentes de consultas ambulatoriais e compromete de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes.
Os impulsos caminham para a formação reticular medular ou centro da deglutição, localizada no tronco cerebral. Este centro da deglutição, agindo como um “pool” (agrupamento) neuronal organiza o sinergismo necessário para a deglutição normal. Quanto à porção motora, ela é dada pelos pares IX e X.
Os nervos cranianos que estão envolvidos durante a fase oral são o nervo trigêmeo, o nervo facial e o nervo hipoglosso. Assim que a comida chega ao fundo da garganta, ocorre a fase faríngea, que é principalmente involuntária.
Quando o bolo se torna macio e úmido o suficiente para ser deglutido, a língua o propulsiona para a parte de trás da boca e para a faringe, onde o bolo estimula mecanorreceptores que iniciam o reflexo de deglutição, uma série de contrações musculares coordenadas pelo centro da deglutição na medula.
Por meio da deglutição, o bolo alimentar que estava na boca chega ao estômago, passando pela faringe e pelo esôfago. Na entrada da laringe há uma válvula de cartilagem, chamada epiglote, cuja função é controlar a passagem do bolo alimentar para o esôfago e evitar que o alimento entre no sistema respiratório.
Aqui usaremos a divisão mais utilizada pelos autores que são quatro fases: preparatória, oral, faríngea e esofágica. Fase voluntária da deglutição e que constituiria uma fase intermediária entre o final da mastigação e o início da deglutição.