Como fazer o Diagnóstico Nutricional considerando os dados antropométricos e bioquímicos? R: Os exames bioquímicos que são associados ao estado nutricional e podem ser utilizados para a avaliação e monitoramento, são os exames de proteína sérica, como a albumina, pré-albumina, transferrina, proteínas totais.
Diagnóstico nutricional é a identificação e determinação do estado nutricional do indivíduo, elaborado com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento individualizado (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2005).
A avaliação nutricional possui o objetivo de identificar o nosso estado nutricional e assim reconhecer quais as necessidades alimentares que temos. Dessa forma, é possível intervir adequadamente para a manutenção ou recuperação da nossa saúde.
Boog10 refere que após a realização do trabalho de intervenção nutricional cabe aos indivíduos decidirem sobre sua alimentação, ou seja, ampliarem sua capacidade de escolha, aumentarem seu poder sobre a própria saúde e sobre o ambiente que os cerca.
Uma dieta completa e saudável deve ser composta por todos os grupos alimentares: proteínas, carboidratos, vegetais tipo A (verduras) e vegetais tipo B (legumes). Quanto mais equilibrada e variada, melhor para o paciente adquirir o hábito de consumir alimentos ricos em vitaminas e nutrientes essenciais para a saúde.
O esquema para planejar as intervenções de educação nutricional baseia-se em uma estrutura teórico-metodológica e consta de quatro fases: i. concepção; ii. formulação; iii, implementação e iv. avaliação.
Sendo uma forma importante de determinar o bom e desejável estado nutricional, identificando os indivíduos com maior risco para o desenvolvimento de distúrbios relacionados ao estado nutricional.
O objetivo da Terapia Nutricional é manter ou melhorar o status da nutrição, evitando e tratando a má nutrição, mantendo o tecido corporal e o volume de proteína no plasma e impedindo a deficiência de macro e micronutriente.
Em geral, as EMTN são formados por profissionais da saúde que tem como objetivo reconhecer a política hospitalar, identificar os procedimentos e recursos disponíveis, diagnosticar a incidência de desnutrição, quantificar os pacientes sob Terapia Nutricional (Nutrição Parenteral Total, Nutrição Enteral ou suplementação ...
A nutrição enteral está indicada para pacientes subnutridos ou em risco de subnutrição (Quadro 1), que possuem capacidade absortiva preservada ou parcialmente comprometida, cuja alimentação oral não é capaz de prover a quantidade adequada de nutrientes4,5(A).
A Terapia Nutricional desempenha um papel central na capacidade dos profissionais da saúde lidarem com as doenças, as infecções, os traumas e as cirurgias.
O Conhecimento da Técnica Dietética é de extrema importância tanto na definição de uma conduta alimentar quanto na criação de cardápios. ... “Preocupa-nos, ainda, as questões ergonômicas, o tempo gasto para a realização das tarefas, além dos desperdícios com energia, água e, sobretudo, com os alimentos.
A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar a desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas ...
A nutrição parenteral possui grande importância para garantir o aporte de nutrientes em pacientes que não podem utilizar outras vias de alimentação. Porém sua utilização requer cuidados especiais e os hospitais devem ter estrutura e equipe para sua aplicação.
A nutrição parenteral é, por definição, administrada por via intravenosa. A nutrição parenteral parcial fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções de aminoácidos por esse método.
Existem três vias de administração da nutrição parenteral: Via Central: Introdução do cateter na cava, jugular ou femural. Via Periférica: Introdução do cateter nas veias periféricas dos membros superiores. PICC: Introdução do cateter pela veia periférica do membro superior indo até a cava.
Ela é composta basicamente por carboidratos, aminoácidos, glicose, gorduras, proteínas, eletrólitos, sais minerais e vitaminas. Quando por algum motivo a Dieta Enteral não puder ser realizada, entra em cena a Dieta Parenteral que será administrada de forma intravenosa, por meio de cateter, diretamente na veia.
Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e retal. Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que não é a enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória e tópica, entre outras.