O tratamento para distrofia simpático reflexa pode ser feito com uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico, indometacina, ibuprofeno ou naproxeno, indicados pelo médico. Uso de fitas coladas à pele para melhora da circulação sanguínea.
Esta forma clínica é produzida por trauma maior, envolve uma específica do nervo e produz um grau maior de dor, edema, vermilhidão, rigidez e disfunção. Os principais iniciadores são as lesões por esmagamento e a fratura de Colles.
O que é a Síndrome da Dor Complexa Regional? A síndrome da dor complexa regional, também conhecida como distrofia simpatico-reflexa, é uma condição que causa dor forte e que não melhora. Ela normalmente afeta apenas um dos braços ou uma das pernas após uma lesão no mesmo membro.
A algoneurodistrofia, também co- nhecida como Síndrome da Dor Regio- nal Complexa tipo I, Distrofia Simpática Reflexa ou Atrofia de Sudeck, é uma do- ença rara que se caracteriza por dor neu- ropática, pseudoparalisia, tumefacção, sinais vasomotores e autonómicos num membro, na ausência de lesão nervosa identificada.
A síndrome ombro-mão (SOM), considerada uma distrofia reflexa neu- í o-vascular, é um complexo sintomático caracterizado por dor no ombro e na mão, acompanhado de distúrbios tróficos. O quadro clínico, exaustiva- mente estudado por Steinbrocker 2 1 -2 2 .
Sensação persistente de queimadura, geralmente devida a nevralgia periférica secundária a ferida ou traumatismo, e que é acompanhada de alterações tróficas.
A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é um distúrbio genético ligado ao cromossomo X, que afeta principalmente indivíduos do sexo masculino. Caracteriza-se pela degeneração progressiva e irreversível da musculatura esquelética, levando a uma fraqueza muscular generalizada.
Quando na idade adulta, sabe-se que pacientes com DMD possuem sobrevida em torno dos 18 aos 25 anos e vão a óbito por comprometimento cardíaco ou insuficiência respiratória. Os casais em risco que desejam ter seus próprios filhos podem se submeter ao diagnóstico pré-natal (DPN).
A distrofina é uma proteína do complexo distrofina-glicoproteínas que liga o citoesqueleto da fibra muscular à matriz extracelular, através da membrana celular. A deficiência nesta proteína é a causa primária de um dos mais graves tipos de distrofia muscular.
A fisiopatologia da doença consiste em eventos celulares e teciduais. Ocorrem anormalidades celulares na homeostase de cálcio, na proteólise, no apoptose, no estresse oxidativo e na integridade da membrana. No tecido, as manifestações patológicas são disfunções vasculares, fibrose e infiltrado inflamatório no músculo.
A distrofina é uma proteína do complexo distrofina-glicoproteína, que liga o citoesqueleto da fibra muscular à matriz extracelular, através da membrana celular. Tem papel vital em manter a estrutura e a função muscular (COLLINS; MORGAN, 2003).
A função da distrofina é conectar o citoesqueleto da fibra esquelética à matriz proteica extracelular, estabilizando a contração muscular. Na DMD, a proteína é ausente ou intensamente anormal, resultando em desequilíbrio na camada lipídica da membrana com influxo de grande quantidade de cálcio e morte celular.
A expectativa de vida é em torno de 10 anos, segundo alguns autores. Apesar de o comprometimento ser mais leve que no tipo I, pacientes com o tipo II nunca adquirem a capacidade de andar, além de possuírem dificuldade para engolir e tossir.