O processo inflamatório ou inflamação caracteriza-se como uma resposta de defesa do organismo frente a um agente agressor, cujo objetivo é promover a cura/reparo. A magnitude desse processo é regulada por fatores pró e anti-inflamatórios.
Sinais Cardinais da Inflamação Tumor: edema; Calor e rubor: hiperemia arterial, alto fluxo sanguíneo; Dor: compressão de fibras nervosas e mediadores inflamatórios que as hipersensibilizam, estimulam; Perda de função.
Existem também cinco sinais clássicos do processo inflamatório, chamados de Sinais Cardinais. São eles: edema, calor, rubor, dor e perda da função. O edema é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, por causa do aumento de líquido e de células.
A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos. Em um processo inflamatório a região atingida fica avermelhada e quente. Isso ocorre devido a um aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local.
A quimiotaxia trata-se do processo de migração das células em direção a um gradiente químico. Existem dois tipos distintos de quimiotaxia: Negativa: na qual as células se movem em sentido oposto de uma substância. Positiva: na qual as células se movem em direção a um gradiente químico.
Reação de orientação de um organismo ou de uma célula na direção - ou na direção oposta - a um determinado estímulo químico. Esta característica é de extrema importância nos fenómenos de inflamação ou de resposta imunitária.
A lesão celular ocorre quando as células são submetidas a um estresse tão severo que não são capazes de se adaptar, ou quando são expostas a agentes perniciosos. A hipóxia, a isquemia, os agentes físicos/químicos, os agentes infecciosos e as reações imunológicas são algumas das causas de injúria celular.
Estas quimiocinas agem ativando os leucócitos. Na transmigração ou diapedese, as quimiocinas agem permitindo a aderência de leucócitos e estimulando-as a migrarem para os espaços interendoteliais, de acordo com o gradiente de concentração química, que é o local da injúria ou infecção.
A migração celular leucocitária é regulada pela interação dos leucócitos circulantes com as células endoteliais dos vasos sanguíneos. Este processo é regulado por moléculas superficiais de sinalização no tecido endotelial e também é favorecido por processos hemodinâmicos.
A migração ocorre com a passagem do leucócito, por movimentos ameboides, através dos espaços entre as células que formam a estrutura do vaso sanguíneo, movimentando-se através do tecido conjuntivo até atingiram o foco da infeção. A passagem não afeta as células endoteliais nem as ligações entre elas.