Localizado na confluência dos rios Jari e Amazonas, abrangendo terras do estado do Pará e do então território do Amapá, o Jari foi planejado para funcionar como um complexo econômico de grandes dimensões, envolvendo atividades industriais, agrícolas e de extração mineral e vegetal.
O projeto fracassa, entre outras razões, porque não conseguiu construir uma hidrelétrica no Rio Jari, num dos pontos mais belos de toda a Amazônia. Há hoje, novamente, um projeto para transformar essas cataratas em hidrelétrica.
Segundo ele, a planta da Jari produz 250 mil toneladas por ano de celulose solúvel e fatura cerca de R$ 700 milhões. ... O atual projeto comporta um aumento de 20% da produção e há possibilidade de criação de uma nova linha de celulose para outras 750 mil toneladas.
De fato, o projeto Jari causou um impacto forte na região, tanto na utilização do território (na substituição da floresta por uma monocultura) como no sistema socioeconômico (na desorganização das redes comerciais do extrativismo, formação de uma favela nas margens do projeto, migração…).
Histórico
Entre o estado do Amapá e Pará, na Região Norte, há uma das principais fábricas de celulose do Brasil. Para entender essa produção de hoje é preciso voltar à década de 1960, quando o norte-americano Daniel Keith Ludwig veio ao Brasil dar início ao Projeto Jari.
Em 1967, o milionário estadunidense Daniel Keith Ludwig adquiriu a enorme extensão de terras com a intenção de fundar um projeto pioneiro que serviria de modelo para o aproveitamento econômico da Amazônia. Tendo como carro chefe a produção de celulose, o empreendimento ficou conhecido como Projeto Jari.
Resposta. A principal atividade prevista no início do Projeto Jari foi a extração e produção de madeira destinada à fabricação de celulose. Para isso, cem mil hectares de floresta nativa foram reflorestados com duas espécies vegetais importadas: a gmelina arborea e o pinus caribea.
A fábrica e implementos custaram em torno de 200 milhões de dólares. Em 1982, ano de sua venda, a população do Jari alcançou a marca de trinta mil habitantes. Neste ano, sem apresentar resultados, Ludwig abandonou o projeto.
A criação de búfalos e gado bovino também inclui vastas áreas do projeto. A grande meta inicial do Projeto Jari foi a produção de celulose. Mas os geólogos de Ludwig encontraram no Amapá a maior jazida de caulim do mundo, com reservas provadas de 50 milhões de toneladas.
Entre o estado do Amapá e Pará, na Região Norte, há uma das principais fábricas de celulose do Brasil. Para entender essa produção de hoje é preciso voltar à década de 1960, quando o norte-americano Daniel Keith Ludwig veio ao Brasil dar início ao Projeto Jari.