A passagem de sonda nasogástrica é a inserção de uma sonda plástica ou de borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca ou nariz, para: descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; diagnosticar a motilidade intestinal; administrar medicamentos e alimentos; tratar uma obstrução ou um local com ...
O que é sonda nasogástrica e quando é indicada? A sonda nasogástrica, ou nasoenteral (SNE), trata-se de um tubo de borracha ou plástico — polivinil— flexível, inserido pela narina até o estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um paciente.
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.
As sondas são usadas em diversos contextos para possibilitar a retirada de líquido de uma das cavidades corporais e instilar líquido ou soluções de nutrientes.
A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina.
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da NE, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
As principais complicações da nutrição parenteral são:
As principais complicações associadas à gastrostomia são: extravasamento de suco gástrico e/ou dieta pelo óstio da gastrostomia; inflamação do óstio da gastrostomia por irritação química (suco gástrico) e infecção do óstio com drenagem de secreção purulenta.
As complicações gastrointestinais foram definidas de acordo com os conceitos atuais da literatura: vômito (> 1 ocasião em 12 horas), diarreia (3 ou mais evacuações líquidas em 24 horas), resíduo gástrico (≥400 ml em 12 horas), constipação (ausência de evacuação por 3 dias).
As complicações pós-operatórias podem também ser gerais, especiais ou específicas. A complicação geral é aquela que pode acontecer com qualquer paciente, independentemente do tipo de procedimento cirúrgico como hemorragia, atelectasia pulmonar, insuficiência renal aguda e doença tromboembólica.
A principal complicação é a gastroenterocolite por contaminação microbiológica. Portanto, é importante que todas as recomendações de higiene sejam rigorosamente seguidas, tanto no preparo como administração da fórmula nutricional. Você pode verificar sobre esses cuidados no artigo sobre os acessórios da dieta enteral.
Com a saída do cateter para alimentação em 48 a 72 horas o orifício se fechará o que pode dificultar o posicionamento de novo cateter e a impossibilidade de alimentar o paciente caso não haja outra via. Não existe risco de vida com a perda inadvertida ou retirada programada.
Sinais de alerta para ir ao hospital
Para verificar se a sonda está no local:
Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
Cerca de 30 dias depois de iniciar a alimentação, 22 por cento dos participantes morreram e, após um ano, apenas 50 por cento ainda estavam vivos. Conforme os relato, entre os que sobreviveram pelo menos 60 dias, a alimentação por sonda pareceu não ter causado efeito relevante na saúde.
Desobstrução de sonda vesical.
Pode acontecer. O trauma secundário ao deslizar da sonda no orifício da gastrostomia pode causar sangramento,geralmente em pequena quantidade e que para espontaneamente. O cuidado deve ser para não sair a sonda.
4. Descrição do procedimento:
Descrição do Procedimento
Após a confirmação da localização da parte distal da sonda nasoentéria, o fio guia (ou mandril) é retirado da parte interior da sonda nasoentérica, e o paciente está seguro para receber a medicação ou alimentação.
► Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais 30 a 40 cm marcando com esparadrapo. ► Lubrificar a ponta da sonda. ► Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe.
A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo.
As sondas nasoduodenais, colocadas no duodeno, tem 160 cm de comprimento; já as inseridas no jejuno (região distal do duodeno) tem 175 cm de comprimento.
A sonda nasoenteral é necessária quando o paciente não consegue manter uma alimentação pelo método convencional, ou seja, via ingestão oral. Assim, é preciso colocar um tubo flexível no nariz, de forma que ele chegue ao estômago, duodeno ou jejuno.