A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada freqüência (Freqüência de Larmor), emitem rádio sinal, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em imagem.
O que é t1 e t2 em uma Ressonância Magnética? São sequências utilizadas na realização do exame que facilitam o reconhecimento de estruturas anatômicas como gordura, líquidos corporais e estruturas sólidas.
O tempo entre sucessivos pulsos de RF de 90º é chama- do de TR, ou tempo de repetição. Enquanto o TE determina o quanto de relaxação no plano longitudinal estará presente no eco, o TR estabelece o quanto de magnetização longitu- dinal se recuperou entre sucessivos pulsos de 90º.
O exame de ressonância magnética é usado na análise de doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas e ortopédicas. É um exame indolor de diagnóstico por imagem que possui uma grande precisão, e produz imagens em 2D e 3D dos órgãos, com alta definição.
O aparelho que adquire as imagens é chamado de Magneto, ele possui a forma de um grande cubo com uma abertura, por onde o paciente entra deitado. O aparelho emite ondas de rádio semelhantes às ondas de rádio FM, porém no caso da ressonância magnética, o paciente ouve essas ondas como um pequeno ruído durante o exame.
Durante o exame, a máquina faz muito barulho. São sons de batidas contínuas e rápidas. Por isso, os pacientes recebem protetores ou fones de ouvido para abafar o barulho (na maioria dos centros de exame de ressonância magnética, você pode até levar uma fita cassete ou CD para ouvir).
A máquina de ressonância magnética tem um grande ímã que interage com nosso corpo por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Assim, cria imagens em alta definição em três planos: horizontal, vertical e com o corpo dividido em camadas.