Sendo assim, o relato pode estar integrado também a outros gêneros. As características desse gênero são: Narrar de forma breve um fato específico vivido por uma pessoa e suas consequências, reflexões; Apresentar elementos básicos da narrativa tais como: sequência de fatos, pessoas, tempo, espaço.
Trabalhar com gêneros textuais permite ainda a articulação das atividades entre as áreas de conhecimento, contribuindo diretamente para o aprendizado significativo de prática de leitura, produção e compreensão.
Perguntar aos alunos no momento inicial sobre o que eles entendem por conto e se sabem a diferença entre conto e as demais narrativas como fábula, por exemplo; Questionar sobre quais contos eles já ouviram, quem contou e qual conto foi; Indagar se eles já leram algum conto.
Para produzir textos de qualidade, seus alunos têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas ideias. A chave é ler muito e revisar continuamente. Narração, descrição e dissertação. Por muito tempo, esses três tipos de texto reinaram absolutos nas propostas de escrita.
Outra maneira de incentivar a leitura, aguçar o interesse e estimular a imaginação dos alunos, é pedir para que retratem o que foi lido. Por meio dessa descrição em forma de desenho, a criança percebe a necessidade de atentar aos detalhes, aumentando, assim, a concentração nesses momentos da aula.
Se o professor espera que o aluno desenvolva o hábito de ler cada vez mais frequente e com mais qualidade, ele precisa promover e incentivar seu contato com os livros. Leve a turma para a biblioteca da escola, deixe que eles explorem os livros, folheiem as revistas e escolham de maneira autônoma o que desejam ler.
A BNCC reconhece a especificidade da alfabetização e propõe a mescla de duas linhas de ensino: a primeira indica para a centralidade do texto e para o trabalho com as práticas sociais de leitura e escrita, a segunda soma a isso o planejamento de atividades que permitam aos alunos refletirem sobre o sistema de escrita ...