Todas as células nucleadas expressam MHC classe I. Como mostrado na Figura 1, proteínas são fragmentadas no citosol por proteossomos (um complexo de proteínas com atividade proteolítica) ou por outras proteases.
1- Os peptídeos apresentados `as moléculas MHC classe I são derivados de proteínas citosólicas. Essas proteínas podem ser: proteínas normais; antígenos produzidos por células tumorais; produtos de fagocitose ou proteínas sintetizadas por vírus que infectam as células.
Os sintomas de rejeição variam dependendo do órgão transplantando e quando ocorre a rejeição. Se a rejeição ocorrer logo após o transplante, os sintomas são febre, calafrios, náusea, cansaço e mudanças bruscas da pressão arterial.
Existem três tipos de rejeição: hiperaguda, aguda e crônica (ABTO, 2003). A rejeição hiperaguda acontece devido a rejeição dos anticorpos IgA contra a classe I HLA no órgão transplantado, ocorrendo minutos ou dias após o transplante.
A rejeição de transplante ocorre quando o sistema imunitário do receptor ataca o órgão ou tecido transplantado. A resposta imune protege o corpo contra substâncias potencialmente nocivas ("antígenos"), como micro-organismos, toxinas e células cancerígenas.
Na verdade, os linfócitos T são os pivôs na rejeição dos transplantes, e muitos dos conhecimentos sobre a fisiologia e função das células T advêm dos estudos dos transplantes. A resposta alogênica pode ocorrer de duas maneiras distintas, porém não mutuamente exclusivas.
A rejeição crônica é caracterizada por vasculopatia, principalmente uma arteriosclerose acelerada, que leva a oclusão arterial, causando dano isquêmico.
A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos), e as plaquetas. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, nos defendem das infecções.
Em geral, depois do período de um ano após o transplante você poderá voltar às suas atividades normais. A recuperação é um processo lento, mas progressivo. Para isso, mantenha um programa de boa alimentação, descanso e exercícios leves.
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossomo 6, que devem ser iguais entre doador e receptor.
Existem dois tipos principais de transplante de medula: autólogo e alogênico. No transplante autólogo, as próprias células-tronco hematopoiéticas do paciente são removidas antes que a quimioterapia ou radioterapia de alta dose seja administrada, e, então, são armazenadas para posterior uso.
Para receber o transplante, o paciente é submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula. Então, ele recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.
Transplante de medula óssea O transplante de medula pode apresentar o valor de R$300 mil a R$600 mil. Esse custo está relacionado aos procedimentos laboratoriais, que exigem uma verba maior. Com o valor do transplante você pode comprar uma BMW ou um Audi.
A 'pega' da medular acontece quando a taxa de plaquetas alcança 20.
Este período pode oscilar entre 14 a 21 dias. Findo este tempo, os leucócitos começam a subir e atingem contagens superiores a 1000 / mm3 no sangue periférico. Este aumento nas taxas leucocitárias recebe o nome de enxertia medular ou “ pega” da medula óssea e significa que a medula já está instalada e funcionando.
Os principais riscos ou complicações do transplante de medula óssea incluem:
Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas.
Pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias; além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita.
No transplante autólogo, as células-tronco do próprio paciente são removidas de sua medula óssea ou sangue periférico antes do transplante. Essas células são armazenadas até o momento do transplante.
– A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas. – A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções. – O procedimento leva em torno de 90 minutos. – A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
Home > Quando é necessário o transplante de medula óssea? Em doenças do sangue como a anemia aplástica grave, outras anemias adquiridas ou congênitas, e na maioria dos tipos de leucemias, como a mieloide aguda, mieloide crônica e a linfóide aguda.
– Procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea. – O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais.