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4. LENDAS AMAZÔNICAS
Na lenda indígena, conta-se que a Iara era a filha de um pajé e era bastante famosa por ser uma exímia guerreira. As qualidades de Iara despertavam a inveja alheia, fazendo com que ela fosse vítima de seus irmãos, que se uniram para matá-la. Durante a emboscada, Iara resistiu e, na luta, matou todos os seus irmãos.
rio Amazonas
O curupira é uma das lendas do folclore brasileiro. Fala de um ser mítico que protegia a floresta contra caçadores e contra aqueles que derrubavam as árvores. O curupira, um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro, é conhecido como um ser mítico que protege a floresta.
Já o famoso Curupira, popularmente conhecido pelo cabelo cor de fogo, remete aos tons vermelhos.
Com longos cabelos pretos e olhos castanhos, a sereia Iara emite uma melodia que atrai os homens, os quais ficam rendidos e hipnotizados com seu canto e sua voz doce.
A palavra “boitatá” (bóia = cobra, atatá = fogo) é de origem indígena, são características principais do boitatá: uma grande cobra transparente com um fogo de cor azul-amarelado.
Seguindo a descrição, na lenda saci é negro e possui apenas uma perna, com a qual se locomove rapidamente. É conhecido também por não possuir cabelos e nem pelos corporais, usar um gorro vermelho na cabeça e praticar o hábito do fumo pelo cachimbo.
O Saci é muito brincalhão, agitado e travesso. Por isso ele está sempre realizando travessuras por onde passa. Ele gosta de bagunçar a crina dos cavalos durante a noite, dando nós e fazendo tranças.
Segundo eles, a perna verdadeira do saci não seria nem a esquerda nem a direita: ficaria no meio, já que um membro de um ou de outro lado não lhe daria equilíbrio para ficar em pé e saltitar. “Essa idéia também faz sentido porque o saci já nasceu com uma perna só, não ficou manco ao longo da vida”, diz Renato Queiroz.
Diz o mito que ele se desloca rapidamente dentro de redemoinhos de vento, e para capturá-lo é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro (carapuça) e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Mas a vida do saci não foi só alegria. Nascido em meio à floresta amazônica, Erinaldo é professor primário e trabalhava como técnico de informática em Belém do Pará quando um acidente de carro arrancou-lhe a perna. Tinha 20 anos.
31 de outubro
Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão"). O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos".
22 de agosto
O saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.
Saci-pererê é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro e faz menção a um negrinho travesso que possui uma perna apenas, mora nas florestas e comete diversas travessuras contra viajantes e moradores das zonas rurais.
E são eles: Saci-Cererê, Matimpererê, Matita Perê, Saci-Saçurá e Saci-Trique.
O que conta a lenda da Iara? A lenda da Iara foi criada pelo povo tupi-guarani. Eles contam a história de uma poderosa índia que, antes de virar sereia, vivia em uma tribo junto com a sua família, esbanjando beleza por onde passava.
As lendas e mitos brasileiras possuem origem na mitologia dos índios nativos, em conjunto com os mitos trazidos da Europa pelos portugueses e da África pelos negros. A mescla de diferentes culturas permitiram produzir mitos únicos, mas também é possível observar diversos elementos comuns com mitos de outros povos.
Lendas do folclore brasileiro São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate.
O tutu é uma lenda presente no folclore brasileiro e que se relaciona com o hábito de cantar canções de ninar aterrorizantes para fazer as crianças dormirem. O tutu é relacionado com o bicho-papão, e acredita-se que essa lenda tenha influência das culturas europeia e africana.
William John Thoms
A palavra folclore tem origem no inglês e é oriunda do termo folklore. Esse termo, por sua vez, foi originário da expressão folk-lore, criada por um escritor chamado William John Thoms, em 1846. Em 22 de agosto de 1846, uma carta de Thoms enviada à revista The Atheneum foi publicada.