A solução adotada por Lévi-Strauss para resolver tais paradoxos consiste em afirmar que a oposição entre natureza e cultura se dissolve quando é mediatizada pela cozinha: "Tudo acontece como se a posse durável de uma aquisição cultural provocasse [...]
Lévi-Strauss utilizou essas idéias na análise de mitos. Enquanto as estruturas de ordem dão forma à noção de tempo e as estruturas algébricas formalizam a noção de movimentos espaciais, a topologia refina ambas essas noções, injetando-lhes a linguagem da proximidade.
É na antropologia de Claude Lévi-Strauss que se iniciou o estruturalismo no sentido em que foi empregado pelas ciências humanas e sociais que tanto marcaram o mundo intelectual francês e depois mundial a partir dos anos 1950.
O funcionalismo é "uma estrutura que visa construir uma teoria que considera a sociedade como um sistema complexo cujas partes trabalham juntas para promover a solidariedade e a estabilidade".
Das escolas antropológicas, a Funcionalista é a que vai propor o método clássico de etnografia e adotar o trabalho de campo para realização das análises (na Escola Evolucionista, eram os relatos dos viajantes e colonizadores que subsidiavam as interpretações feitas pelos antropólogos).