“É justamente seu volume que permite isso”, diz o engenheiro naval Cláudio Sampaio, da Universidade de São Paulo (USP). Se o volume for bem razoável, a quantidade de líquido deslocado por ele terá poder suficiente para manter um corpo de peso enorme flutuando.
Por que o navio flutua? 1) Porque é oco e sua densidade média (considerando a parte de aço e a parte cheia de ar) é menor que a densidade da água. 2) Porque ele encontra-se em equilíbrio, parcialmente imerso e sujeito a ação de duas forças de mesmo módulo e contrárias, o peso P e o empuxo E, exercido pela água.
Esse experimento pode ser utilizado para demonstrar o mecanismo que os submarinos utilizam para submergir e emergir. Nos submarinos existem câmaras especiais que através do ar comprimido faz com que a quantidade de água dentro delas possa ser aumentada ou diminuída. Assim sendo, o submarino afunda ou flutua.
Conforme a água penetra nos tanques o submarino torna-se mais pesado (1m3 de água pesa 840 vezes mais do que 1m3 de ar). A flutuabilidade torna-se negativa e o submarino afunda, isto é, submerge. Se a flutuabilidade negativa for mantida o submarino descerá até encostar no fundo do mar.
Atualmente, o Brasil conta com quatro submarinos da classe Tupi (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó), um da série Tikuna e o Riachuelo, totalizando seis navios desse tipo. O Humaitá será o sétimo, mas estará operando apenas em fase de testes iniciais.
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Ela tem 14 unidades de submarinos nucleares que são classificados em balístico (SSN) e ataque (SSN), incluindo Classe 091 Han, Classe 092 Kia, 093 Shang, 094 Jin, 095, 096 e tipo 098.