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A varíola, também chamada de bexiga, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae. Ao lado da peste negra, tuberculose e AIDS, a varíola é considerada uma das doenças mais mortais do planeta. Ela afeta o sistema imunológico provocando diversas deformações na pele.
Surgiu na África, mais ou menos em 10 mil a.C., de um vírus que provavelmente veio do camelo (!). Até as múmias egípcias têm marcas na pele que sugerem varíola. Foi a doença precursora das vacinas, tanto antigas quanto modernas, uma vez que as pessoas perceberam que só contraíam varíola uma vez na vida.
O termo varíola (do latim varius = mancha ou varus = pústula), foi utilizado pela primeira vez, em 452, pelo bispo Marius de Avenches. smallpox (pústula pequena) só passou a ser utilizado no século XV, quando a sífilis foi descrita como uma nova doença exantemática e denominada greatpox (pústula grande).
A cólera ocasionou seis pandemias entre 1817 e 1923. A atual, a sétima, começou na Indonésia em 1961, causada pelo biótipo El Tor. Disseminou-se por outros países na Ásia, Oriente Médio, África (70% dos casos notificados no mundo) e Europa, chegando à América do Sul em 1991, através de cidades litorâneas do Peru.
A varíola foi introduzida no Brasil pelos “descobridores” europeus. Com o processo de colonização, a doença foi se disseminando. A primeira referência foi feita por José de Anchieta, em 1561, e a primeira epidemia registrada data de 1563. A vacina chegou ao Brasil em 1804.
HÁ 40 ANOS, A VARÍOLA ERA ERRADICADA DO PLANETA. Um vírus que prejudicava a humanidade havia pelo menos 5 mil anos e foi responsável pela morte de 300 milhões de pessoas somente no século 20. Essa é a ficha corrida da varíola, moléstia que foi erradicada definitivamente do planeta em 1980.
Cientistas investigam origem de bactéria pandêmica causadora do cólera. O atual surto global, o sétimo desde 1817, começou na Indonésia, em 1961, e infecta de 3 a 5 milhões de pessoas anualmente.
Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera se espalhou para outros continentes a partir de 1817. Chegou ao Brasil no ano de 1885, invadindo os estados do Amazonas, Bahia, Pará e Rio de Janeiro.
A cólera é causada por uma série de tipos da bactéria Vibrio cholerae. Determinados tipos dão origem a formas mais graves da doença do que outros. A doença transmite-se principalmente através da água e de alimentos contaminados com fezes humanas com presença das bactérias.
Em 1883, Koch foi enviado para o Egito como líder da Comissão Alemã da Cólera para investigar o aparecimento da doença naquele país. Lá ele descobriu o vibrião e levou culturas puras para a Alemanha. Foi nomeado Diretor do recém formado Instituto de Higiene da Universidade de Berlim em 1885.
A tuberculose surgiu na África há 70 000 anos – e a doença possui uma trajetória evolutiva próxima a dos seres humanos. É o que concluiu um estudo internacional que analisou 259 amostras da bactéria Mycobacterium tuberculosis, causadora da doença.
Em países onde a doença é comum, a vacina parece possuir uma boa relação de custo-benefício. As primeiras vacinas usadas contra a cólera foram desenvolvidas no final dos anos de 1800. Elas foram as primeiras vacinas feitas em laboratório que foram amplamente utilizadas.
IMPORTANTE: Existem vacinas para a cólera, mas atualmente a vacinação é indicada apenas para populações de áreas com cólera endêmica, populações em situação de crise humanitária com alto risco para cólera ou durante surtos de cólera, sempre em conjunto com outras estratégias de prevenção e controle.
A vacina febre tifóide (polissacarídica) é uma vacina inativada utilizada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos de idade. A febre tifóide é uma infecção aguda generalizada do sistema reticuloendotelial, do tecido linfóide intestinal e da vesícula biliar, causada pela Salmonella typhi.
No Brasil não existe nenhuma vacina contra a leptospirose para seres humanos. Existem vacinas somente para uso em animais, como cães, bovinos e suínos. Esses animais devem ser vacinados todos os anos para ficarem livres do risco de contrair a doença e diminuir o risco de transmiti-la ao homem.
As três são indispensáveis para a saúde do animal e das pessoas que convivem com ele. Os preços das vacinas para cachorros variam de acordo com a clínica veterinária, mas cada dose custa entre R$ 30 e R$ 100.
A única vacina contra a hanseníase já aprovada para uso humano é o uso de Mycobacterium bovis BCG, utilizada primariamente contra a tuberculose. Entretanto, a eficácia desta vacina contra a hanseníase é bastante variável na literatura científica.
Como prevenir? Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
A perda econômica é uma das principais preocupações dos pecuaristas. Desse modo, é fundamental que haja um plano bem estruturado de profilaxia da doença, e os melhores métodos são as medidas de higiene e a vacinação. A vacinação deve ocorrer em bezerros entre 4 e 6 meses de vida, com reforços semestrais.
O tratamento para leptospirose, na maioria dos casos, pode ser feito em casa com o uso de antibióticos, como Amoxicilina, Doxiciclina ou Ampicilina, por exemplo, durante 5 a 7 dias, de acordo com a orientação do clínico geral ou do infectologista, no caso do adulto, ou do pediatra, no caso das crianças.
No homem, os principais sintomas são: febre alta, mal estar, dores de cabeça, dores musculares, calafrios, náuseas e urina escura. Na maioria dos casos, os principais órgãos atingidos são o fígado e os rins, causando sérios danos aos mesmos e podendo levar até à morte.
Sobrevive em ambientes úmidos (lama e água com temperatura em torno de 20°C) e não resiste à dessecação; desenvolve-se idealmente em pH alcalino e é pouco resistente ao calor. Experimentalmente já foi constatada persistência de leptospiras viáveis em água por até 180 dias.
A leptospirose é uma doença de caráter infeccioso que é causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. Essa bactéria vive nos rins de diversos animais (com destaque para ratos e roedores, no geral, sendo que cães também podem tê-la), sem causar a eles nenhum dano ou sintoma.
As bactérias que causam leptospirose são encontradas em gado, porcos, cavalos, cães, roedores e animais silvestres. A leptospirose é uma doença séria transmitida de animais para pessoas. Surtos da doença em seres humanos geralmente são causados por exposição a água contaminada pela urina de animais infectados.