Nosso corpo apresenta uma grande quantidade de bactérias, sendo algumas benéficas e essenciais para o funcionamento adequado do organismo. Os micro-organismos que crescem em nosso corpo formam a nossa microbiota, também chamada de flora e microflora.
Algumas das funções da microbiota: -ajudar a digerir certos alimentos que nem o estômago e nem o intestino delgado foram capazes de digerir. -ajudar na produção de algumas vitaminas, como B e K. -produzir aproximadamente 90% de toda serotonina do corpo e por isso ter muito a ver com o nosso humor.
De forma geral, quatro principais filos colonizam o trato gastrointestinal humano: Bacteroidetes, Firmicutes, Proteobacteria e Actinobacteria representando 98% da microbiota intestinal. Sabe-se que mais de 90% da composição bacteriana intestinal considerada saudável é representadas por Bacteroidetes e Firmicutes.
O microbiota da pele é o termo usado para descrever a coleção dos micro-organismos que vivem em nossa pele. Mais especificamente, refere os genomas de todos estes micróbios que incluem as bactérias, os fungos, os protozoa, os vírus, e a vida dos ácaros.
A microbiota da pele é importante pois ajuda a prevenir a exposição a patógenos que competem pelo espaço na pele, além de atuar no fortalecimento do sistema imune. Porém, em alguns casos ela também pode estar relacionada com o desenvolvimento de doenças ou condições cutâneas indesejadas.
A microbiota pode ser classificada em residente (ou autóctone) e transitória (ou alóctone). A microbiota residente consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos, encontrados com regularidade em determinada área, podendo sofrer alterações relacionadas com a idade, em algumas regiões do organismo.
Recém-nascidas são colonizadas por lactobacilos nas primeiras 6 semanas. Depois, a taxa de estrogênio decai, e há colonização por estreptococos, estafilococos e enterobacterias.No início da puberdade, a alteração nas taxas de estrogênio geram novas mudanças, tendo lactobacilos predominantes.
A microbiota pode ser composta por três Domínios filogenéticos: Archaea (arqueobactérias), Bacteria e Eucarya (Protozoários e fungos estão incluídos neste grupo).
A microbiota, principalmente a intestinal, pode sofrer desequilíbrios, por exemplo, na administração de antibióticos e em casos de imunossupressão. Nesses casos, a ingestão de alimentos probióticos auxilia na reposição dessas bactérias, como o leite fermentado.
“Algumas anemias podem ter relação com alterações da microbiota, algumas doenças do sistema reumatológico, como dores articulares, mesmo não tendo sintoma intestinal, podem estar relacionadas com o intestino. Assim como algumas alergias de pele. E o sistema imune, que é altamente relacionado à microbiota.
Existe grande variedade na composição das comunidades microbianas em indivíduos saudáveis por fatores genéticos e também externos, que incluem alimentação, higiene, estresse, e uso de medicamentos Todos podem favorecer a redução de bactérias comensais e aumentar a disbiose intestinal.
Uma consequência dessa competição é o fato de que a microbiota normal protege o hospedeiro contra a colonização por micróbios potencialmente patogênicos ao competir com eles por nutrientes, produzir subs- tâncias prejudiciais aos micróbios invasores e afetar condições como o pH e a disponibilidade de oxigênio.
A microbiota residente tem um papel fundamental no para a manutenção e saúde do organismo. Durante o nascimento, o bebê vem de um ambiente estéril e entra em contato com uma variedade de microrganismos que irão colonizar suas superfícies e desempenhar diversas funções.
As bactérias comensais do intestino são extremamente benéficas para a saúde humana, facilitando o metabolismo dos nutrientes e a resistência à colonização patogênica, promovendo a integridade das células epiteliais, além do claro desenvolvimento do sistema imunológico.
Já após o parto, o principal modulador da microbiota humana é o leite materno, pelo qual o bebê também recebe microrganismos que vão colonizar seu sistema digestório. Após o período de lactação, outras formas de alimentação e diferentes atividades do dia a dia também dão sua contribuição para a formação da microbiota.
Os microrganismos que estabelecem colônias permanentes dentro ou sobre o corpo sem produzir doenças, compondo a microbiota normal do corpo. A "microbiota transitória" é composta pelos microrganismos que estão presentes por períodos variáveis, podendo desaparecer temporariamente.
Os microorganismos cutâneos se distribuem por toda a extensão da pele e estão mais concentrados nas áreas mais úmidas como períneo e axilas. A pele abriga muitos microorganismos transitórios, mas as bactérias que predominam são as do gênero Staphylococcus, Corynebacterium e Propionibacterium.
O termo microbiota intestinal refere-se à população de micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos, que habita todo o trato gastrointestinal, e tem como funções manter a integridade da mucosa e controlar a proliferação de bactérias patogênicas – isto é, consideradas perigosas.
Microbioma é o termo usado para se referir a uma coleção de microrganismos de um particular ecosistema. Microbioma Humano é o conjunto de microrganismos que habitam as várias partes do corpo como pele, cabelo, cavidade oral, vias aéreas, trato gastrointestinal e trato urogenital de um indivíduo saudável.
Frutas cítricas, cereja, uva, ameixa, pêra, maçã, mamão, pimenta verde, brócolis, repolho roxo, cebola, alho e tomate: são fontes de compostos fenólicos e polifenóis que ajudam a modular a microbiota intestinal e contribuem para o crescimento de bactérias benéficas a saúde.
Além disso, a microbiota estimula a ativação do sistema imune para que o número dessas bactérias se mantenha sob controle e, no trato intestinal, ajuda na metabolização de nutrientes obtidos na alimentação, para que sejam absorvidos e bem aproveitados pelo organismo.
A importância das bactérias é visível em diversos meios. Elas auxiliam: digestão de ruminantes, tratamento de esgoto, produção de antibióticos, fabricação de laticínios etc. As bactérias não são somente organismos causadores de doenças!
As bactérias também podem ser usadas economicamente pelo homem, como é o caso da Lactobacillus bulgaris e da Streptococcus thermophilus, usadas na produção de iogurte. Além disso, elas são usadas na produção de vacinas, antibióticos e até mesmo de hormônios, como é o caso da insulina.
Microbiota é a flora intestinal. No nosso trato intestinal há milhares de bactérias. Há bactérias do bem e do mal. Essas bactérias reguladas no organismo contribuem no metabolismo, na digestão e absorção de vitaminas e fortalecem o sistema imunológico.
A ingestão de alimentos fonte de probióticos e prebióticos favorecem a modulação saudável da microbiota intestinal humana, desde o início da vida até a idade adulta, agindo de maneira preventiva e terapêutica.
Os microrganismos que vivem no corpo humano colonizam virtualmente todas as superfícies expostas ao ambiente externo. A microbiota está presente na boca, no estômago, no intestino, nos tratos genitourinário e respiratório, nos olhos, na pele etc.
O consumo exagerado de alimentos processados, industrializados, embutidos e alergênicos, assim como a ingestão elevada de carboidratos simples, gorduras saturadas, sal e açúcar alteram de forma significativa a quantidade de microrganismos e a composição da flora intestinal.
7 alimentos que favorecem a microbiota intestinal
Os alimentos que ajudam a melhorar a flora intestinal
Uma alternativa favorável para a melhora da composição da microbiota intestinal é o consumo de prebióticos, que são fibras solúveis que o trato gastrintestinal não é capaz de digerir, e, por isso, chegam ao intestino e ali estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias benéficas à saúde, contribuindo ...