A placa bacteriana, também conhecida como biofilme dental, é uma película transparente e pegajosa que se forma sobre a superfície dentária. Ela é formada através do acúmulo de bactérias, restos alimentares e outros microorganismos que, devido a uma má higienização, se aderem ao dente.
Numa fase inicial, 15 minutos a 8 horas após limpeza adequada, o dente é colonizado por estreptococos e por alguns bastonetes Gram-positivos. Se durante essa fase, houver disponibilidade de sacarose proveniente da dieta do hospedeiro, poderá ocorrer implantação de Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus.
Os biofilmes são considerados o principal modo de vida das bactérias, que vivem em comunidades multicelulares e não como organismos unicelulares de vida livre, como se acreditava anteriormente. Os biofilmes podem ocorrer naturalmente em rios e lagos.
Um biofilme consiste em bactérias patogênicas que estão encapsuladas em uma camada de exopolissacarídeo e se comunicam através da secreção de moléculas de sinalização. As bactérias que vivem em um biofilme são refratárias às respostas do paciente e ao tratamento.
No tratamento de feridas crónicas com biofilme, se deve incluir o desbridamento, agentes antibiofilme (lactoferrina, xilitol, farnesol) e antissépticos tópicos, como o iodo e a prata iônica.
O esfacelo é o tecido reconhecido como inviável. Ele é um tecido não vascularizado, de modo que se apresenta numa cor amarelada e com uma consistência macia. Em sua composição são encontrados microrganismos, leucócitos, elastina, fibrina e colágeno.