As reações químicas da biotransformação enzimática são classificadas como reações de: Fase I e Fase II. Reações de Fase I do Metabolismo: Convertem o fármaco original em um metabólito mais polar através de reações de oxidação, redução ou hidrólise.
Para a maior parte dos fármacos, a biotransformação ocorre em duas fases. As reações da fase I compreendem a formação de um grupo funcional novo, modificado ou clivagem. ... Na fase II, as reações envolvem a conjugação com substâncias endógenas e são sintéticas.
Embora o processo de biotransformação tenha por função facilitar a excreção de compostos lipofílicos, muitas vezes esse processamento traz certos efeitos à molécula referida já que houve uma modificação química na estrutura desta, que podem eventualmente levar a sérias consequências biológicas relevantes, sendo: ...
Esses mecanismos de biotransformação podem dividir-se em duas fases, que dependem de distintos processos bioquímicos: fase I e fase II. A fase I biotransforma os xenobióticos convertendo-os em substratos das enzimas da fase II, ao mesmo tempo em que os tornam mais hidrófilos.
Biotransformação, transformação metabólica ou bioconversão é o processo em que substâncias como fármacos, nutrientes, dejetos e toxinas dentro de um organismo, passam por reações químicas, geralmente mediadas por enzimas, que o convertem em um composto diferente do originalmente administrado.
Principais objetivos da farmacologia: - Composição física e química dos fármacos; - Absorção dos fármacos pelo organismo; - Ação dos fármacos no combate de determinadas doenças; ... - Excreção dos remédios pelo organismo.
A Farmacocinética é a área da Farmácia que estuda o caminho que o medicamento percorre e o impacto causado por ele no corpo humano. A análise é importante para que a prescrição de medicamentos seja feita de forma segura, no que se refere às quantidades, doses, administração e avaliação de possíveis efeitos colaterais.
A farmacocinética estuda a atividade do antimicrobiano no interior do organismo a partir dos parâmetros de velocidade de absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos.
Absorção é a transferência de um fármaco do seu local de administração para a corrente sanguínea. A velocidade e a eficiência da absorção dependem do ambiente onde o fármaco é absorvido, das suas características químicas e da via de administração (o que influencia sua biodisponibilidade) (WHALEN et al., 2016).
A farmacodinâmica é o estudo do mecanismo de ação dos fármacos em geral, enquanto que a farmacocinética avalia os efeitos que o corpo faz com o fármaco, dentre eles, os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
A biodisponibilidade refere-se à extensão e à velocidade em que a porção ativa (fármaco ou metabólito) adentra a circulação sistêmica, alcançando, assim, o local de ação.
Alguns fatores influenciam a absorção, tais como: características físico- quimicas da droga, veículo utilizado na formulação, perfusão sangüínea no local de absorção, área de absorção à qual o fármaco é exposto, via de administração, forma farmacêutica, entre outros.
Como a membrana celular é lipoide, os fármacos solúveis em lipídios difundem-se de modo mais rápido. As moléculas menores tendem a penetrar pelas membranas mais rapidamente que as maiores. A maior parte dos fármacos é um ácido ou uma base orgânica, ocorrendo sob formas ionizadas ou não ionizadas em um ambiente aquoso.
Na maioria dos casos, 30 minuto são suficientes para que o medicamento seja absorvido, principalmente se ele tiver sido tomado com o estômago vazio.
Sobre o tempo de ação do líquido e da pílula, é verdade que o medicamento líquido produz o efeito mais rápido se comparado à versão sólida, pelo simples fato de que o comprimido precisa ser dissolvido pelo nosso organismo para iniciar seu efeito terapêutico, enquanto o líquido não precisa passar por este processo.
Os medicamentes na forma de gotas são feitos dessa forma pois não perdem a sua conformação no estomago ou intestinos, sendo absorvido em qualquer parte do trato digestivo. Já os medicamentos em capsulas só são bem absorvidos nos intestinos, a capsula visa justamente proteger o fármaco dos ácidos estomacais.
A diferença entre o comprimido e a cápsula é quanto a composição do envoltório, aumentando o tempo de liberação do medicamento no organismo, uma vez que por serem de material gelatinoso (com algumas diferenças quanto as proporções, de cada medicamento em questão).
Dissolver e mastigar Porém, as práticas não são aconselhadas pelos médicos. Segundo o clínico geral, pode haver perda da medicação quando ela é diluída em água e a pessoa ainda corre o risco de ficar com gosto ruim na boca.