O ingresso do futuro filho de santo é realizado após uma limpeza espiritual denominada "SACUDIMENTO". Após o Sacudimento o médium é levado até o terreiro onde recebe o Amaci. Nesse momento, o futuro médium assume definitivamente um compromisso com o ritual, ficando de branco e de cabeça coberta por 24 horas.
A deitada (também chamada de camarinha) é um destes rituais que pode ser praticado de diversas formas dependendo da casa, mas traz em si um fundamento muito bonito que é firmar a energia do orixá na cabeça de quem vai se deitar. ...
Quando você se torna uma yalorixá ou babalorixá você passa a ser responsável pelos orixás e também pela vida dos seus filhos, pois a cada problema ou dúvida é na casa de santo que um filho procura resposta. ...
Oié (em iorubá: oyè) ou decá (em iorubá: deká) é um cargo ritualístico na cultura Jeje-Nagô. É outorgado por um sacerdote do candomblé, babalorixá ou ialorixá a um elegum, geralmente na obrigação ou depois do odu ejé.
É o médium que participa nas giras de assistências como auxiliar dos Guias em terra, podendo ser designado na hora dos trabalhos, pelo Primeiro Cambono, pela Ialorixá ou pela Iabá. O cambono é a viga mestre do trabalho, sua energia é fundamental na sustentação vibracional da casa.
"O ato de cambonear ou cambonar é o ato de servir. O mundo perfeito seria : quando entrar para uma gira o médium deveria cambonar durante um bom tempo - considero o mundo perfeito 1 ano. Com isso ele vai aprender a diferenciar as entidades, o que fumam, bebem, falam, usam, desenham, incorporam, desencorporam.
Iaô (em iorubá: Ìyàwó) é como são designados os filhos de santo que já passaram pela iniciação no candomblé e no batuque, popularmente conhecida como "feitura de santo", mas que ainda não completaram o período de 7 anos após a iniciação. Só após os 7 anos, o iaô se tornará um ebomi ("irmão mais velho").
A grosso modo, a direita trabalha com fatores irradiadores e a esquerda trabalharia com fatores consumidores. ... Costumam ser relacionados à direita os Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Erês, Marinheiros, Ciganos e outros. Na esquerda podemos citar os Exus, Exus-Mirins e Pombajiras.
Segundo os umbandistas, estes “guias” se encarregam de “descarregos”, consultas, passes, no desenvolvimento dos médiuns e em outros “trabalhos” que possam envolver “demandas”. Em muito, seu “trabalho” é parecido com o dos exus, os quais, também podem “trabalhar nesta “linha”.