A Ossificação é o processo de criação do osso, que é a transformação da cartilagem (ou tecido fibroso) em osso. O esqueleto humano consiste inicialmente em grande parte de cartilagem que é relativamente macia e é gradualmente transformada em osso duro durante o desenvolvimento do bebê e da criança.
O processo de ossificação pode ocorrer de dois tipos: Ossificação Intramembranosa; Ossificação Endocondral. Processo pelo qual são formados os ossos chatos do crânio, contribuindo também para o crescimento em espessura dos ossos longos.
Os ossos são formados por um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido ósseo, que possui uma matriz intracelular mineralizada. Esse tecido, apesar do que muitos pensam, é formado por células vivas: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.
O tecido ósseo é formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células deste tecido podem ser de três tipos: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Os osteoblastos localizam-se periferia do osso e possuem longos prolongamentos citoplasmáticos que tocam os osteoblastos vizinhos.
Sistema de Havers: Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (meio de ossos longos).
Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. ... Existem comunicações menores e mais transversais entre os canais de Havers chamadas de Canais de Volkmann com a mesma função de nutrir, mineralizar e enervar o osso.
Canais de Volkmann são canais microscópicos encontrados no osso compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos componentes do sistema Haversiano. ... São Canais transversais que permitem a comunicação dos canais de Havers com a cavidade medular e com as superfícies externa e interna do osso.
O osteoclasto é uma célula que compõe a matriz óssea, bastante grande em comparação à outras células, multinucleada, e que está envolvida na reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. Possui um citoplasma rico em lisossomos, além de apresentar numerosas mitocôndrias e um complexo de Golgi altamente desenvolvido.
Os osteoclastos são células responsáveis pela reabsorção óssea, por meio da desmineralização e degradação da matriz óssea. Essa célula destaca-se por ser grande, apresentar vários núcleos e apresentar mobilidade.
Quando um osteoclasto digere o tecido ósseo, o mesmo veda-se acima de um entalhe no osso. Isto cria uma região conhecida como um poço de reabsorção abaixo da célula. Certas enzimas, incluindo a catepsina K, são liberados para a cova, dissolvendo o osso em pedaços. O osteoclastos ocupa pedaços de ossos e dissolve-los.
A superfície ativa dos osteoclastos fica voltada para a matriz óssea, num local de adesão no qual há secreção de colagenase e enzimas que digerem os componentes orgânicos da matriz óssea e dissolvem cristais de sais de cálcio. Citocinas e hormônios (calcitonina e paratormônio) controlam a atividade dos osteoclastos.
Os osteoclastos tem citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilos nos maduros. Estas células se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados.
Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (varias células fundem-se e dão origem aos osteoclastos).
O RANKL é produzido por células ósseas ou do ligamento periodontal em resposta a forças ortodônticas. Seu receptor de membrana RANK é encontrado em células precursoras de osteoclastos. Vários tipos de células produzem osteoprotegerina (OPG), uma citocina com afinidade ao RANKL e efeito inibitório sobre ele.
Os osteoblastos podem ser encontrados na membrana que recobre a cavidade medular interna do osso, juntamente com células osteogénicas, mas também abaixo do periósteo que recobre externamente o osso. ... A regulação da atividade dos osteoblastos é complexa, interferindo na velocidade de crescimento ósseo.
Osteoclastogênese é um fenômeno complexo, facilitado pela integração dos precursores hematopoiéticos dos osteoclastos com as células do estroma da medula óssea (células estromais). O estroma da medula óssea é morfologicamente heterogêneo e inclui fibroblastos, células osteogênicas e adipócitos.
O tecido ósseo apresenta três tipos celulares: osteócitos, osteoblastos e osteoclastos.
Os osteoclastos estão presentes na superfície de ossos quando há remodelação óssea por isso quando estão ativos repousam diretamente na área de osso a ser reabsorvida. Partes dos osteoclastos ficam localizadas em depressões, denominadas lacunas de Howship (lacuna de reabsorção).
Uma das principais funções da reabsorção óssea feita pelos osteoclastos é garantir o equilíbrio ósseo. Uma vez que existem células especializadas na formação e destruição óssea, o "meio caminho" é crucial para que esse ciclo ocorra de forma equilibrada.
A reabsorção óssea alveolar ocorre principalmente devido à perda dos dentes, podendo ser também desencadeada por patologias periodontais. A reabsorção severa dos maxilares ocorre principalmente em idosos que perderam sua dentição precocemente e utilizaram componentes protéticos por um longo período de tempo.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo que está presente nos ossos, estruturas rígidas importantes para a sustentação do corpo, proteção dos órgãos, movimentação, reserva de íons, além de relacionar-se com a produção de células sanguíneas.
A matriz óssea é composta por uma parte orgânica(35%, representa a flexibilidade do osso), e uma parte inorgânica(65%, representa a rigidez e resistência do osso) cuja composição é dada basicamente por íons de fosfato e cálcio, formando cristais de hidroxiapatita.