Indica-se sucção, incluindo o uso de uma seringa bulbo, apenas para lactentes que apresentam obstrução óbvia das vias respiratórias ou que exigem ventilação com pressão positiva. Recomenda-se um atraso de 30 segundos no clampeamento do cordão umbilical para lactentes pré-termo e a termo que não precisam de reanimação.
Posicionar a cabeça em leve extensão; Aspirar boca e narinas (S/N); Secar o RN. Prover calor – temperatura ambiente (23-26ºC), fonte de calor radiante, evitar circulação de ar (portas fechadas), secar o RN e remover os campos úmidos.
Em recém-nascidos saudáveis a saturação de oxigênio com 1 minuto situa-se ao redor de 60-65%, atingindo valores entre 87-92% no quinto minuto. O boletim de Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação, mas sim para avaliar a resposta do paciente às manobras realizadas.
A adrenalina está indicada após 30 segundos de ventilação e MCE sem resposta. O uso de expansores fica restrito aos RNs que não respondem às manobras por possível perda sanguínea. O bicarbonato é opção em caso de acidose metabólica grave, e seu uso é excepcional.
É fundamental equipamento e treino adequados a este procedimento. Concentração recomendada: 1:10 000. Misture 1 ml da ampola de adrenalina existente (diluição 1:1 000) com 9 ml de SF.
Caso a respiração não se estabilize e a FC mantenha-se acima dos 100 bpm no primeiro minuto de vida (o chamado golden minute), é preciso iniciar os procedimentos de ventilação por pressão positiva (VPP). O objetivo é garantir que os pulmões do recém-nascido inflem, garantindo a dilatação da vasculatura pulmonar.