Por causa da variedade dos solos e do relevo, é possível encontrar na Caatinga uma diversidade de paisagens e vegetações. O tipo de solo mais comum é o raso e pedregoso, que apresenta plantas de baixo porte (arbustos) e cactáceas. É comum este solo sob a depressão sertaneja, a porção mais plana do relevo.
De forma geral, os solos são ricos em minerais, garantindo a fertilidade nesse ambiente. Por isso quando chove as regiões secas se transformam rapidamente e dão lugar a gramíneas e árvores cobertas por folhas. A decomposição de matéria orgânica no solo da Caatinga é prejudicada pelo intenso calor e luminosidade.
A Caatinga apresenta clima semiárido, vegetação com pouca folhas e adaptadas para os períodos de secas, além de grande biodiversidade. O nome Caatinga significa, em tupi-guarani, “mata branca”. ... No inverno, devido a ocorrência de chuva, as folhas verdes e as flores voltam a brotar.
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes, os planaltos e as grandes depressões, formados de fragmentos de rochas, muitas vezes de grandes dimensões. As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno. ... As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema.
Exemplos dos animais da caatinga são a jaguatirica, a arara-vermelha, a ararinha-azul, a preguiça-comum, o jaguarundi, o bem-te-vi, o carcará, a arara-azul-de-lear, o tiziu, o periquito-de-bochecha-parda, e vários outros./span>
Ocupando quase 10% do território nacional, com 736.
A Caatinga localiza-se na Região Nordeste do Brasil e compreende os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia.
A fauna da Caatinga é bastante diversificada, apresentando diversas espécies de répteis (cerca de 97 espécies), anfíbios (cerca de 45 espécies), aves (mais de 200 espécies) e mamíferos (cerca de 178 espécies).
O bioma Cerrado é encontrado na parte mais central do País, incluindo os estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.
Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo- ...
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o cerrado abriga cerca de 200 mamíferos; 830 aves; 180 répteis; 150 anfíbios e 1200 peixes, além de 90.
Seguem as espécies características do Cerrado:
As principais adaptações das plantas nativas às condições físicas do cerrado são: o sistema subterrâneo desenvolvido desde o estádio de plântula, com raízes que atingem grandes profundidades no solo em busca de água; caules subterâneos com função de reserva (xilopódio) e com gemas que permitem a rebrota das plantas ...
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma da América do Sul e o segundo maior bioma do Brasil. É conhecido como savana brasileira e possui uma grande biodiversidade. Sua vegetação possui características predominantes, como árvores de tronco grosso e tortuoso, além de gramíneas e arbustos.
O clima do cerrado é sazonal, com inverno seco e verão chuvoso. Os solos são predominantemente arenosos, muito lixiviados e ácidos em razão da grande quantidade de alumínio. O fogo também é um fator importante no Cerrado, pois atua disponibilizando nutrientes sob a forma de cinzas e mudando as fisionomias.
As plantas da caatinga possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules suculentos etc. Todas essas adaptações lhes conferem um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos, forma, aspecto).
As plantas do cerrado,obtém água através das suas raízes pivotantes profundas,que atingem camadas úmidas do solo,por isso mesmo com secas elas sempre tem algum abastecimento hídrico./span>
Esse complexo sistema radicular retém água e alimenta as plantas na estação seca. ... Barbosa conta que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas, vertendo o líquido não absorvido para lençóis freáticos no fundo. Dos lençóis freáticos a água passa para os aquíferos./span>
Pela fotossíntese, a planta puxa a água do fundo da terra e joga essa umidade na atmosfera. A umidade do ar ajuda a baixar as partículas poluentes em suspensão. Isso melhora a saúde das pessoas. Além disso, também ajuda a formar nuvens e um clima propício para as chuvas./span>
As folhas expostas ao a luz solar, tornam-se aquecidas e a água muda do estado líquido para o gasoso e escapa para a atmosfera quando os estômatos estão abertos. ... A evapotranspiração é a principal força que explica a subida da água pelo xilema, sustentando o processo por dezenas de metros./span>
O caule sustenta a planta e faz o transporte de substâncias através da planta. A água e os sais minerais são levados através de vasos existentes dentro do caule, das raízes até as folhas, e os açúcares (produzidos na fotossíntese) são transportados das folhas até as raízes.
O xilema é o responsável pelo transporte da água e dos sais minerais captados pela raiz do vegetal (seiva bruta), já o floema transporta os nutrientes produzidos nas folhas (seiva elaborada) para toda a planta.