Em busca de verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração. Estes preceitos são baseados no conhecimento matemático, isto é, um conhecimento dominado pela razão e não pelos sentidos.
O que é Cartesiano: O racionalismo cartesiano é um pensamento estabelecido por Descartes em suas obras o “Discurso do Método” (1637) e “Meditações Metafísicas” (1641), onde expressa sua preocupação com o problema do conhecimento. O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida.
O que é correto afirmar sobre o método cartesiano? (A) O método cartesiano considera os problemas de f. ácil resolução a partir do. momento que é examinado através de todas as etapas.
O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta.
O Método Cartesiano, criado por René Descartes no século XVII, consiste no Ceticismo Metodológico, ou seja, questiona-se cada ideia de que se pode suspeitar ou duvidar. De certa forma, pode-se afirmar que Descartes institui a dúvida quando afirmou que 'só se pode dizer que algo existe se puder ser provado'.
ANALISAR, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples. > SINTETIZAR, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro. >
Em termos gerais, as quatro regras definidas pelo filósofo são: a regra da evidência (só é verdadeiro o que é claramente evidente por sua distinção), a regra da análise (dividir as dificuldades o quanto for possível para facilitar sua compreensão), a regra da síntese (partir dos problemas simples para os complexos) e a ...
Regra da evidência: devemos evitar todas as prevenções (conjuntos de preconceitos) e precipitação, para acolher apenas idéias claras e distintas. 2. Regra da análise: devemos dividir nossos problemas no maior número possível de partes, para melhor resolvê-los.
Resposta. Para Descartes a regra é a da liberdade plena do Espírito, só a liberdade dá a condição ideal de buscar a verdade livre das amarras do pensamento, cultura, fé, vícios e senso comum.
Resposta: Para Descartes, a forma de alcançar o verdadeiro conhecimento é através da razão; ele acredita que se esta não for capaz de alcançá-lo, isso acontece porque é falha. Em vez de seguir os conhecimentos recebidos, basta seguir o bom senso, já que o homem é racional.
Resposta. A dúvida metódica consistiu em duvidar de tudo até que Descartes encontrasse uma verdade única e indubitável, na qual pudesse se apoiar para reconstruir todo o seu conhecimento.
Dúvida metódica de Descartes foi utilizada para provar a existência de verdades absolutas que são de conhecimento universal, para o filósofo essa dúvida não possui falhas e sim respostas bastante exatas que não geram possibilidades de dúvida.
Para Descartes, a dúvida metódica pode ser entendida como uma ferramenta para a prova da existência da verdade absoluta. Além disso, é a partir dela que ele busca a defesa do dogmatismo, tendo o conhecimento como base principal para a solução das problemáticas do indivíduo e do mundo ao seu redor.
A dúvida é uma condição psicológica ou sentimento caracterizado pela ausência de certeza, convicção quanto a uma ideia, fato, ação, asserção ou decisão.
A prova é magistralmente simples. Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.
O que diz este conceito? Partindo dessa definição, na meditação terceira, Descartes apresenta duas provas para a existência de Deus, as duas partem dos efeitos para encontrar a causa. Na primeira prova, Deus aparece como causa da ideia de Deus e na segunda prova Deus é descoberto como causa da Res Cogitans.
A este ser que se move a si mesmo, está em ato sempre, que tudo move, dá-se o nome de Deus. Deus é o motor primeiro e imóvel. Nesta via há a argumentação com base no fato do movimento. Para que ele exista é imprescindível que haja um primeiro motor, que mova sem ser movido, conforme já advertia Aristóteles.
Os argumentos para a existência de Deus normalmente incluem questões metafísicas, empíricas, antropológicas, epistemológicas ou subjetivas. Os que acreditam na existência de uma ou mais divindades são chamados de teístas, os que rejeitam a existência de deuses são chamados ateus.
O argumento ontológico para provar a existência de Deus foi criado por Santo Anselmo. Ele visava provar a existência de Deus de uma forma a priori, ou seja, é um argumento não baseado em experiências externas. Ele busca passar do simples conceito de Deus à sua existência.
Santo Tomás de Aquino
Entende-se prova cosmológica da existência de Deus como o argumento que parte de uma existência qualquer e, ao usar o princípio de causalidade, afirma que se tudo tem uma causa, deve haver uma causa primeira motora de tudo e que, por sua vez, é imóvel: tal causa primeira seria Deus.
Um Argumento teleológico da existência de Deus, também chamado de argumento da criação ou prova psicoteológica, é um argumento a posteriori para a existência de Deus com base na criação aparente e propósito na natureza, para além do âmbito de qualquer atividade humana.
São aqueles onde a partir da observação direta , chegamos a conclusões acerca de acontecimentos e objetos que não são diretamente relacionáveis.
Doença primária ou causa primária é um termo da saúde para as doenças que surgem espontaneamente, sem ter associação com, ou ser causada por outra doença. Uma doença primária pode dar origem a outras doenças, que serão chamadas de secundárias.
No argumento de autoridade, o auditório é levado a aceitar a validade da tese ou conclusão [C] defendida a respeito de certos dados [D], pela credibilidade atribuída à palavra de alguém publicamente considerado autoridade na área [J].
Desta maneira, o argumento de autoridade tem um duplo efeito de per- suasão: presume-se que a autoridade tenha conhecimento sobre o que afirma e atribui imparcialidade à fala do discurso.
Argumento por causa e consequência Esse tipo de recurso argumentativo busca comprovar a tese defendida a partir da exploração das relações de causa e consequência associadas ao tema debatido. Ao explicar os porquês e as consequências da temática em questão, pode-se confirmaras ideias expressas pela tese.