Construção de um projeto de vida mais sólido, suporte para as garotas de famílias pouco estruturadas, empoderamento das meninas mais pobres, permanência na escola, acesso aos métodos contraceptivos e centros de saúde com atendimento diferenciado são algumas das possibilidades apontadas por especialistas.
As principais causas da gravidez são: o desconhecimento de métodos anti-concepcionais, a educação dada a adolescente faz com que ela não queira assumir que tem uma vida sexual ativa e por isso não usa métodos ou usa outros de baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha) porque esses não deixam “rastros”.
De acordo com a pesquisa Nascer Brasil 2016, do Ministério da Saúde, 66% das gestações em adolescentes não são planejadas. Ainda, cerca de 75% das mães adolescentes estavam fora da escola, segundo a PNAD 2013, o que pode sugerir consequências sociais e econômicas, além de emocionais, para as mães adolescentes.
No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A cada hora nascem 48 bebês, filhos de mães adolescentes! Um dado preocupante é o número de bebês com mães de até 14 anos que contabilizou 19.
O que se tem a fazer em casos de gravidez indesejada é prevenir que elas aconteçam, e caso já esteja gravida, assumir que a vida é maior do que tudo que irá passar deve ser levado em consideração. A responsabilidade de uma gravidez é de duas pessoas sempre! Como diziam os antigos, quando um não quer dois não brigam…