Sim! Quem toma anticoncepcional fica sob ação dos hormônios presentes na pílula, ou seja, não ovula. E com isso, o muco da vagina não é igual aos das mulheres que ciclam naturalmente.
A pílula anticoncepcional inibe a ovulação e torna o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides, evitando, assim, a fecundação. Portanto, ela não pode ser considerada um método abortivo.
Quem toma anticoncepcional, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e, portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias, e também no implante anticoncepcional.
A combinação do anticoncepcional oral com o contraceptivo de emergência tem um alto potencial para fazer mal à saúde. Pode causar irregularidade menstrual, principalmente se a pílula do dia seguinte for utilizada mais de uma vez no mesmo ciclo, o que não é recomendável.
Pílulas do dia seguinte de dose única evitam a gravidez entre 50-100% dos casos. Algumas razões pelas quais as pílulas contraceptivas de emergência podem falhar incluem momentos da ovulação em que não há como impedir a concepção, IMC (Índice de Massa Corporal) e interações medicamentosas.
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%.
O ciclo menstrual normal tem duração média de 28 dias. Entretanto, ciclos com intervalo entre 21 e 35 dias associados à antecipação ou atraso de três dias são considerados normais (21-35 dias ± 3 dias).