Por terras brasileiras, os índios tupinambás foram conhecidos por praticar a antropofagia como parte de um ritual de guerra. Utilizando o manto tupinambá, eles se alimentavam da carne dos adversários abatidos com a crença de poderem absorver sua coragem e bravura.
Podemos apontar que o manto tupinambá pode ser considerado um símbolo de poder entre essa etnia indígena pelo fato que somente os com posição elevada na hierarquia social utilizavam o mesmo, ou seja, era um símbolo que emanava a posição e poder que tal pessoa possuía na cultura tupinambá.
Uma das peças mais conhecidas é o “manto Tupinambá” confeccionada pelos Tupinambás, para serem usadas pelos pajés.
As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.
O mais conhecido e conservado Manto Tupinambá está no Nationalmuseet, em Copenhague, capital da Dinamarca. ... Recuperar o manto significa trazer a memória de nossos ancestrais para mais perto”, explica a pedagoga Núbia Batista da Silva, uma líder Tupinambá.
Resposta. Resposta: Não cabe a nós julgar se a atitude dos herdeiros dos tupinamba de pedir o retorno do manto para o Brasil é correta ou não, mas poderíamos dizer que sim o pedido é justo, porém cabe aos detentores do manto fazer a análise e tomarem uma atitude.
Segue um breve levantamento de alguns povos indígenas que habitam ou já habitaram o território brasileiro: Araweté, Avá-Canoeiro, Bororo, Cinta larga, Guarani, Javaé, Kaingang, Karajá, Kayapó, Krahó, Munduruku, Pataxó, Tapirapé, Terena, Ticuna, Tupinambá, Xakriabá, Xavante, Xerente, Xingu, Yanomami, entre outros.
Os Mantos Tupinambás são fontes materiais, um dos 5 tipos de fonte histórica. As fontes materiais são objetos (ferramentas, vestimentas, armas, etc) que foram usados por pessoas em um tempo passado, e ajudam a reconstruir o modo como estas pessoas viveram.
José D'Assunção Barros organiza as fontes históricas em quatro tipos, que são: ... vestígios arqueológicos e fontes da cultura material; representações pictóricas; e. registros orais.
Os Tupinambás são índios que por volta do século XVI habitaram em praticamente toda a costa brasileira desde o Recôncavo Baiano até ao atual Rio de Janeiro. Foi uma tribo que chamou muito a atenção dos portugueses, no sentido em que praticavam rituais de antropofagia, ou seja, eram canibais.
O território dos Tupinambá de Olivença está localizado no sul do estado da Bahia. Grande parte dele está inserido no município de Ilhéus, mas também situa-se nos municípios de Buerarema e de Una. Trata-se de uma área predominantemente de Mata Atlântica (Mata Higrófila Sul-Baiana) que vai até a costa marítima.
Os tupinambás habitavam a região que ia do litoral norte de São Paulo ao arquipélagos de Tupinambarana, no rio Amazonas, passando pelo Recôncavo Baiano, pela foz do rio São Francisco, pelo Maranhão e pelo Pará. Um homem tupinambá.
Entre esses povos estavam os tupiniquins, potiguaras, tupinambás, temiminós, caetés, tabajaras, tamoios, tupinaés etc. Atualmente povos Tupinambá ainda vivem na vila de Olivença no estado da Bahia e no Baixo rio Tapajós no estado do Pará.
O casamento entre índios varia muito de tribo para tribo. A maioria das tribos são monogâmicas, entretanto os antigos tupinambás e os atuais xavantes admitem a poligamia. Alguns seguem a tradição de casamento grupal e outros permitem que se casem com membros da própria família.
No entanto os povos indígenas têm muito a nos ensinar, especialmente sobre a cultura do bem viver e o cuidado com as pessoas e com a natureza. ... Seu testemunho é um convite para mudarmos o nosso olhar e descobrir que não há culturas superiores ou inferiores, e sim diferentes visões de mundo.