O motor de combustão ou de explosão funciona em quatro tempos: entrada da mistura combustível-ar, compressão dessa mistura, explosão e escape dos gases formados.
Enquanto em motores a gasolina e álcool a combustão ocorre por meio de uma faísca produzida pela vela de ignição, no motor a diesel a queima do combustível ocorre a partir do calor liberado quando o ar é altamente comprimido na câmara de combustão, o que inflama o diesel em vez de usar uma vela de ignição.
Seu funcionamento começa com a ignição do motor. Devido à compressão do ar, a temperatura na câmara se eleva, ocorrendo a combustão de tal modo que atinja o ponto de auto-inflamação do combustível. O diesel quando introduzido na câmara por meio de um injetor, entra em contato com o ar aquecido sofrendo a combustão.
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Motores ciclo diesel Os motores ciclo Otto, receberam esse nome devido ao primeiro engenheiro a fabricar um motor com essa construção, o engenheiro alemão Nikolaus Otto apesar do direito de patente do motor ser de outro engenheiro, o francês Alphonse Beau de Rochas.
Nos motores do tipo Diesel a taxa de compressão é cerca de 20 ou maior, atingindo-se no final da compressão pressões mais de 60 vezes a pressão no início da compressão e altas temperaturas. A injeção do combustível para dentro deste gás altamente aquecido é seguida de combustão por auto ignição e expansão dos gases.
É o volume deslocado pelo pistão do ponto morto inferior (PMI) até o ponto morto superior (PMS), multiplicado pelo número de cilindros que o motor possui.
A divisão do volume da câmara com o pistão no PMI pelo volume no PMS é a taxa de compressão. Quando o volume no PMI é dez vezes maior em relação ao PMS, diz-se que a taxa é 10:1 (dez para um).