As zooxantelas, por sua vez, são um tipo de alga unicelular, que vivem no interior das células do tecido dos corais: são tão íntimas dele que podemos chamá-las, entre nós, de xantela. Sem essa alga, o coral é “avião sem asa, fogueira sem brasa”: ele desbota, definha, falta-lhe o ar para respirar.
Essas algas vivem no interior do coral e fornecem-lhe compostos orgânicos, enquanto o coral fornece proteção a elas. Além disso, as zooxantelas produzem substâncias que deixam os corais com cores características. Os corais, além de conseguirem compostos orgânicos por meio das zooxantelas, retiram alimento do mar.
As Zooxantelas vivem no interior dos tecidos dos corais, e través da fotossíntese alimentam o coral com açúcares, aminoácidos e outros produtos orgânicos e recebendo dele dióxido de carbono e nutrientes provenientes da excreção do coral.
→ Como evitar o branqueamento de corais?
Veja sete maneiras listadas pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) pelas quais você está conectado aos recifes de coral:
No branqueamento, sem nutrição adequada, o coral acaba sofrendo modificações que alteram outros organismos que estão associados a ele. Nesse processo, os corais tornam-se mais suscetíveis a doenças, tornando o ecossistema, portanto, mais frágil.
Poluição de nutrientes e sedimentos, mineração de areia, rocha e o uso de explosivos e cianeto (ou outras substâncias tóxicas) na pesca, agravam o aquecimento dos oceanos e a mudança climática, estressando os corais ao ponto de expelirem as algas que os habitam (as zooxantelas), deixando-os “branqueados”.
O branqueamento de corais é um problema ecológico grave relacionado principalmente com o aumento da temperatura da água dos oceanos. ... Isso acontece em razão da expulsão das algas zooxantelas ou por causa da perda do pigmento dessas algas, que vivem em associação mutualística com o coral.
O que causa o branqueamento dos corais é o aumento da temperatura da água do mar. ... Porém, quando em regiões mais quentes, essas algas começam a produzir substâncias tóxicas ao coral, e para se defender, o cnidário expulsa as algas e fica somente com seu exoesqueleto de carbonato de cálcio(que é branco) exposto.
Muitas espécies de corais apresentam uma relação de benefício mútuo (mutualismo) com algas chamadas zooxantelas. Essas algas vivem nos tecidos dos corais e são responsáveis pela coloração desses animais. ... Além de garantir maior proteção contra herbivoria, o coral fornece nutrientes inorgânicos e gás carbônico à alga.
Entre os organismos marinhos, um dos mais afetados são os recifes de corais que, consequentemente, prejudicam a sobrevivência de outras espécies. Em 1998, uma grande onda de calor aqueceu os oceanos e matou 16% dos corais em todo o mundo. ... O fenômeno de branqueamento em massa é causado pelo aquecimento do oceano.
Os recifes de corais são estruturas formadas em grande parte por carbonato de cálcio do exoesqueleto secretado por animais do filo Cnidaria, classe dos Antozoários. Esses animais, denominados de corais, encontram-se na forma de pólipo e podem formar colônias.
Por sua biodiversidade, a importância dos corais é fundamental para a vida marinha. Eles são como as florestas tropicais para a fauna e flora mundiais. Não há nada que se compare aos corais no mar. Cerca de 1/4 de todas as espécies de peixes dependem deles para sobreviver.
A importância dos recifes de corais consiste no fato de que estes ambientes dão suporte e abrigo a uma variedade de comunidades marinhas, muitas delas de interesse econômico direto, como os peixes, os polvos, as lagostas, os camarões, as algas, entre outros, servindo de habitat para mais de 25% de toda vida marinha.
Abriga uma imensa biodiversidade 1.
Os corais constituem um ecossistema marinho albergando uma biodiversidade extraordinária, atuando com uma enorme importância ecológica para o meio ambiente, porque além de darem abrigo e alimento para a maioria dos seres que nele vivem, funcionam como um filtro de água do mar já que se alimentam por essa filtração.
Os recifes de corais têm uma grande importância no ambiente marinho, que assim como os mangues, fornecem abrigo, alimento para a maioria dos peixes, crustáceos e invertebrados, e funcionam como um grande filtro da água do mar, já que os corais se alimentam também por filtração da água, retirando dela os nutrientes.
Os oceanos são responsáveis pela regulação da circulação atmosférica, distribuição da umidade, controle das temperaturas, abrigam os principais responsáveis pela maior produção de oxigênio, amenização do efeito estufa (retiram carbono e metano da atmosfera), apresentam um imensurável patrimônio de biodiversidade, ...
Uma barreira de recifes é uma formação de corais comprida e estreita que se estende paralelamente à costa de um território, sendo que a maior parte dela fica embaixo da água. A Grande Barreira de Coral se localiza no mar de Coral, na costa nordeste da Austrália.
Queensland
O recife localizado diante da costa nordeste da Austrália é a maior faixa de corais do mundo. A grande barreira abrange uma área de 347.
A Grande Barreira de Corais da Austrália é indiscutivelmente a maior barreira de corais do mundo. Ela é composta por cerca de 2900 recifes, tem 2700 km de comprimento e atinge cerca de 700 km de largura.
Com uma extensão de cerca de 2300 km, a Grande Barreira de Coral da Austrália é o maior recife de coral do mundo. Esta maravilha natural está localizada ao nordeste do estado australiano de Queensland e é composta por cerca de 2900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral.
Os Recifes Mesoamericanos do Caribe são a segunda maior barreira de corais do mundo, ao longo de 965 quilômetros. Só a Grande Barreira de Corais da Austrália é maior. Ela se estende de Cancún, no México até o Sul, passando por Belize, Guatemala e Honduras.
No Brasil, os recifes de coral estão distribuídos ao longo de 3.
A Grande Barreira de Coral Australiana é uma imensa faixa de corais composta por cerca de 2 900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias do nordeste da Austrália e Papua-Nova Guiné, que possui 2.
Em 2015, a Grande Barreira de Corais atraiu 2,4 milhões de turistas australianos e 1,1 milhões de turistas internacionais, que gastaram um total de US$ 3,3 bilhões.