Conhecida como carta-testamento, a mensagem de despedida deixada pelo estadista Getúlio Vargas foi encontrada no dia de sua morte, em 24 de agosto de 1954. Eis a transcrição do texto: "Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim.
A oligarquia cafeeira, Lacerda, os fariseus e golpistas da UDN, os integralistas submissos a Hitler e Mussolini, os cartéis e monopólios ianques.
A carta original está exposta à visitação no Museu da República, no Rio de Janeiro. Cópias do manuscrito e do documento datilografado integram ainda o arquivo do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
“O suicídio de Getúlio Vargas foi um ato político. Suicidando-se, ele evitou que golpistas, representando interesses reacionários e antinacionais, chegassem ao poder. ... Candidato derrotado da Aliança Liberal à presidência da República, liderou a Revolução de 1930, que o levou ao poder.
Manuel Sarmanho Vargas
A vida da esposa de Getúlio Vargas − Darcy Sarmanho Vargas − pode revelar muito sobre os principais acontecimentos da história brasileira dos anos 1920 aos 1960 (sua morte foi em 1968).
São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil
31 de janeiro de 1951 – 24 de agosto de 1954
Resposta: O Estado Novo chegou ao fim pelo esgotamento do modelo social e político proposto por Vargas, que havia perdido o apoio da elite nacional (em especial dos militares) e era visto como uma ameaça para o posicionamento brasileiro na política externa no contexto do início da Guerra Fria.
O uso de dinheiro público como fonte de pesados investimentos para a criação de empresas estatais foi a estratégia governamental para industrializar o Brasil durante o Governo Vargas.